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Varíola dos macacos: 95% dos infectados no Brasil são homens

Em coletiva nesta sexta-feira (29/7), a pasta divulgou informações sobre a doença, considerada pela OMS como emergência mundial de saúde

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imagem de tubos de ensaio sinalizando resultado positivo para varíola dos macacos
1 de 1 imagem de tubos de ensaio sinalizando resultado positivo para varíola dos macacos - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O Ministério da Saúde informou que 95% dos brasileiros infectados por varíola dos macacos no Brasil são do sexo masculino. Os mais afetados pela doença têm idade média de 33 anos, conforme dados apresentados em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (29/7).

A pasta apresentou informações sobre o histórico da monkeypox, sinais e sintomas, bem como formas de tratamento. O secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Arnaldo Medeiros, orientou a população para que, no caso do surgimento de qualquer sintoma de varíola dos macacos, procure um médico imediatamente.

“Ao surgirem os sintomas da varíola símia, não fique em casa, procure atendimento médico. Essa é a principal recomedação”, advertiu Medeiros.

O Ministério da Saúde confirmou, nesta sexta-feira (29/7), a primeira morte por varíola dos macacos no Brasil. A vítima foi um homem de 41 anos, com câncer e baixa imunidade, quadro agravado pela varíola dos macacos.

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC),  "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração

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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"

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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação

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Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo

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Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados

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O secretário de Vigilância em Saúde pontuou que não há outros óbitos em investigação. O último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde mostra que o Brasil registrou, até o momento, 1.066 casos da doença.

Cenário epidemiológico

Foram identificados 19.143 casos de varíola simica em 73 países, de acordo com a pasta. Quase 72% dos diagnósticos estão distribuídos entre os seguintes países: Espanha, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e França.

Com mais de mil casos de varíola dos macacos confirmados no Brasil, o Ministério da Saúde começou a tratar a doença como “surto”. O termo foi usado em um texto divulgado pela pasta, na quinta-feira (28/7), para informar a ativação de um Centro de Operações de Emergência (COE) com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento da patologia.

Por enquanto, a Organização Mundial da Saúde não recomenda a vacinação em massa. No momento, a recomendação é da imunização de trabalhadores da saúde, principalmente os que fazem amostra, e contactantes de pacientes infectados.

O Ministério da Saúde pediu 50 mil doses de vacinas para a OMS. Elas devem chegar em duas remessas, nos dias 1º de setembro e 1º de outubro.

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