Vacina BCG: Ministério da Saúde prevê normalizar estoque até setembro
Distribuição do imunizante diminuiu e uso racional foi recomendado aos estados pela pasta em ofício enviado no fim do mês de abril
atualizado
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O Ministério da Saúde prevê que até o mês de setembro o fornecimento da vacina BCG será normalizado aos estados. Dificuldades em adquirir o imunizante, um dos primeiros aplicados em recém-nascidos, motivaram a redução nas quantidades distribuídas.
Em ofício circular enviado em abril, o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, informou sobre a diminuição do quantitativo encaminhado aos entes federativos por sete meses.
“Para que não haja desabastecimento nos serviços de vacinação, o consumo médio mensal da vacina BCG, calculado com base nas doses distribuídas aos estados, será readequado e passará para 500 mil doses/mês”, diz o documento.
A quantidade distribuída varia de acordo com a demanda de cada estado. “A readequação do quantitativo ocorreu por conta da tramitação do processo de aquisição, que envolve compra, desembaraço alfandegário e autorização pela Anvisa para a entrada do produto no país, que posteriormente é enviado para análise do controle de qualidade antes de ser distribuído para todo o país”, informou o ministério ao Metrópoles.
É recomendado que a vacina BCG, contra a tuberculose, seja administrada o mais precocemente possível, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento e ainda na maternidade.
Na rotina dos serviços, o imunizante é disponibilizado para crianças de até 4 anos, 11 meses e 29 dias, ainda não vacinadas.
Levantamento feito pela reportagem identificou que as quantias enviadas aos estados, atualmente, variam entre 30% e 60% do solicitado.