Técnicos do Ministério da Saúde ainda não indicam 4ª dose contra Covid
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, relembrou que ainda não há necessidade apontada por especialistas
atualizado
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Pouco menos de 40% da população brasileira elegível para dose de reforço já se imunizou. Os números são de levantamento feito pela Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Pandemia da Covid-19 (Secovid) do Ministério da Saúde. Diante deste cenário, a pasta ainda não recomenda a quarta dose da vacina contra a doença para a população geral.
“Até o momento, os especialistas não indicam a aplicação dessa chamada quarta dose, que para muitos seria a primeira dose do ano de 2022”, relembrou o ministro Marcelo Queiroga, nesta segunda-feira (14/3). A prioridade continua a ser aumentar a cobertura vacinal com as duas primeiras doses e o reforço.
“A equipe técnica tem trabalhado sobre esse assunto, no âmbito da CTAI-Covid, discutindo com especialistas. A secretária Rosana Melo tem me informado a respeito desses dados”, continuou o cardiologista.
Em 11 de fevereiro deste ano, o ministério publicou nota técnica que formaliza o entendimento da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI-Covid), câmara consultiva que orienta o ministério sobre o tema.
Segundo a pasta, apesar de ser imprescindível evoluir na cobertura vacinal, a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização considera a “necessidade de dados mais robustos sobre a efetividade das vacinas após a dose de reforço”. Só assim, será possível identificar o impacto de uma nova dose.
“Com base nos dados existentes neste momento, não recomenda a quarta dose de vacinas ou segunda dose de reforço contra a covid-19 para população geral, incluindo indivíduos a partir de 60 anos de idade, com exceção dos imunocomprometidos”, esclareceu a nota, na ocasião.