Sputnik V produzida no Brasil será exportada para a América Latina
União Química iniciou a produção da vacina mesmo sem autorização da Anvisa para uso do imunizante russo no Brasil
atualizado
Compartilhar notícia
O Instituto Gamaleya anunciou, nesta quinta-feira (20/5), que foi produzido o primeiro lote da vacina contra a Covid-19 Sputnik V em território nacional, pela farmacêutica União Química.
Segundo o órgão, as doses preparadas serão exportadas para países vizinhos que já aprovaram o uso do imunizante.
“Depois do controle de qualidade a ser feito no Centro Gamaleya, a vacina produzida pela União Química será exportada para outros países da América Latina”, disse o instituto em nota.
The first batch of #SputnikV has been produced by leading Brazilian manufacturer União Química @uniaoquimica.
After quality controls at the Gamaleya Center, the vaccine produced by União Química will be exported to other Latin American countries to fight COVID-19. ✌️ pic.twitter.com/DgB6NxRtIj
— Sputnik V (@sputnikvaccine) May 20, 2021
A União Química iniciou a produção da Sputnik V mesmo sem aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso do imunizante no Brasil.
A fabricação ficou a cargo da unidade da empresa em São Paulo, que recebeu certificado da agência de boas práticas de produção.
Em relatório, a Anvisa afirmou que há “falhas” no desenvolvimento e nos testes clínicos da Sputnik V. Segundo a agência, os dados apresentados quanto a eficácia da vacina russa estavam incompletos.
A Sputnik V recebeu o registro em 26 países. Na América Latina, foram aprovados na Argentina, México, Nicarágua, San Vicente e Granadinas, Guiana, Honduras, Guatemala, Antígua e Barbuda, Panamá.