SP: Sobe para seis o número de mortes confirmadas por febre amarela
Na semana passada, três óbitos já haviam sido confirmados no estado. Há indícios que o país vive um surto da doença
atualizado
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Subiu para seis o número de mortes confirmadas por febre amarela no Estado de São Paulo, quatro delas de pacientes que se infectaram em viagens a Minas Gerais, onde ocorre surto da doença. Na semana passada, três óbitos já haviam sido confirmados pela Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo: dois autóctones (com transmissão local da doença), em Américo Brasiliense e Batatais, e um importado, de um morador de Santana de Parnaíba que esteve em território mineiro. As três novas mortes registradas ocorreram na capital (2/1) e em Paulínia, todas de casos importados de Minas.
Em 2016, duas mortes por febre amarela silvestre foram registradas em São Paulo: uma em abril, na cidade de Bady Bassit, e outra em dezembro, em Ribeirão Preto.
Ainda de acordo com a secretaria, continua em 24 o número de epizootias (situação de adoecimento ou óbito) de macacos para febre amarela, correspondente a 31 animais, nas regiões de Ribeirão Preto, Barretos, Franca e São José do Rio Preto. O adoecimento de primatas não humanos é o primeiro sinal de alerta para a circulação do vírus em determinada área.
Nesta segunda, a secretaria realizou um encontro com representantes dos 645 municípios paulistas para discutir ações de combate a doenças transmitidas por mosquitos, as chamadas arboviroses. A pasta informou que desde meados de 2016 até agora, já recebeu do Ministério da Saúde 2 milhões de doses de vacina contra febre amarela e tem intensificado as ações de imunização nas áreas de risco.