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Sociedade de Pediatria não recomenda cloroquina para crianças

Instituição alega “inexistência de evidências consistentes e reconhecidas pela comunidade científica como válidas” na substância

atualizado

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A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou nota nesta terça-feira (16/06) na qual reafirma sua posição contrária ao uso dos medicamentos cloroquina e hidroxicloroquina para o tratamento de crianças com suspeita de infecção com o novo coronavírus.

No posicionamento, a SBP classifica como inadequada a prescrição dessas substâncias para crianças e adolescentes diante da “inexistência de evidências consistentes e reconhecidas pela comunidade científica como válidas”. Esta recomendação, acrescenta a organização, é válida para qualquer quadro, tanto de sintomas leves quanto manifestações graves.

“A ausência dessas evidências sólidas impede o uso seguro dessas drogas, seja por que não há confirmação sobre seus efeitos terapêuticos positivos contra a Covid-19, seja por que ainda não foram mensurados com exatidão seus possíveis efeitos colaterais”, diz a nota da entidade.

O texto reitera posicionamento divulgado pela Sociedade Brasileira de Pediatria no dia 29 de maio sobre o tema, que já alertava para o emprego destas drogas no tratamento de crianças e adolescentes, mesmo antes da recomendação do Ministério da Saúde.

Novo protocolo

Nessa segunda-feira (15/06), o Ministério da Saúde anunciou novo protocolo para a prescrição de cloroquina e hidroxicloroquina para crianças e gestantes. O uso está condicionado à avaliação médica, com realização de exames.

A prescrição fica a critério do médico,e é necessária a vontade declarada do paciente. No caso de pacientes pediátricos ou incapacitados, é necessário o termo de consentimento livre e esclarecido assinado pelos pais ou responsáveis legais.

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Vários estudos comprovaram que a cloroquina não tem eficácia contra a Covid-19
Medida foi tomada para evitar que a população usasse a mesma receita para comprar várias unidades e fazer estoque em casa
O uso do remédio é recomendado apenas para pessoas com alto risco de evolução para o caso grave da doença
Azitromicina, cloroquina e outros remédios do kit Covid não têm comprovação científica de eficácia contra o coronavírus
De acordo com a Pfizer, a pílula tem 89% de eficácia na prevenção de hospitalizações e mortes de pacientes de alto risco contaminados pela Covid-19
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Nos anos anteriores, o HFA não recebeu sequer uma unidade do medicamento

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Vários estudos comprovaram que a cloroquina não tem eficácia contra a Covid-19

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Medida foi tomada para evitar que a população usasse a mesma receita para comprar várias unidades e fazer estoque em casa

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O uso do remédio é recomendado apenas para pessoas com alto risco de evolução para o caso grave da doença

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Azitromicina, cloroquina e outros remédios do kit Covid não têm comprovação científica de eficácia contra o coronavírus

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De acordo com a Pfizer, a pílula tem 89% de eficácia na prevenção de hospitalizações e mortes de pacientes de alto risco contaminados pela Covid-19

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