metropoles.com

Senado aprova criação de política de enfrentamento ao Alzheimer

Objetivo é garantir articulação de áreas da saúde, assistência social, direitos humanos, inovação e tecnologia no tratamento de pacientes

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
haydenbird/GettyImages
Imagem colorida mostra não apontando com caneta para exame de ressonância magnética de cérebro estado catatônico - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra não apontando com caneta para exame de ressonância magnética de cérebro estado catatônico - Metrópoles - Foto: haydenbird/GettyImages

O Senado Federal aprovou em votação simbólica, nesta terça-feira (16/11), o Projeto de Lei (PL) 4.364, de 2020, que institui uma política nacional de enfrentamento ao mal de Alzheimer e outras demências. A proposta vai à Câmara dos Deputados.

O texto é de iniciativa do senador Paulo Paim (PT-RS) e prevê maior articulação de áreas como saúde, assistência social, direitos humanos, inovação e tecnologia no tratamento de pacientes com a doença progressiva. O projeto foi relatado em plenário pelo senador Romário (PL-RJ).

A matéria firma como demência a “síndrome, usualmente de natureza crônica ou progressiva, na qual existe a deterioração da função cognitiva ou capacidade de processar o pensamento”.

O PL define como diretrizes: construção e acompanhamento de maneira participativa e plural; apoio e capacitação da atenção primária à saúde; uso de medicina baseada em evidências; visão permanente de integralidade e interdisciplinaridade; articulação de serviços e programas já existentes; seguimento de orientações de entidades internacionais; delimitação de meta e prazos, assim como sistema de divulgação e avaliação; e prevenção de novos casos de demência.

Brasil deve dobrar casos em 10 anos

Paim ressalta que as enfermidades trazem enorme impacto social e econômico aos pacientes e suas respectivas famílias. “Devastam famílias e indivíduos de todas as classes sociais e etnias, mas com especial impacto sobre a população idosa, e traz enormes danos à sociedade em todo o mundo”, enfatiza.

“A demência não apenas afronta a dignidade do paciente, mas também a de sua família e dos profissionais que atuam nesses cuidados”, completa o parlamentar.

Segundo o autor da matéria, estima-se que até 2030, conforme entidades internacionais, a prevalência da população total de pacientes das enfermidades aumentará em cerca de 50% em países de alta renda e 80% em países pobres. Para 2050, a previsão é de que 130 milhões de pessoas no mundo toda sofram com alguma demência, sendo até 70% diagnosticável como Alzheimer.

O petista afirma ainda que, no Brasil, a estimativa aponta que o país terá, em 10 anos, o dobro de casos que tem hoje. Segundo o senador, pelo menos 800 mil brasileiros têm demência e sequer foram diagnosticados.

“Esses enfrentam uma qualidade de vida e perda de independência, enquanto as famílias e cuidadores que os apoiam se acham sob enorme pressão, sofrem de problemas de saúde e tampouco conseguem trabalhar”, acrescenta.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?