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Saúde distribuirá doses retidas da Janssen na próxima semana

Imunizantes de dose única contra a Covid-19 estavam retidos pelo Ministério da Saúde para procedimentos de controle de qualidade

atualizado

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Divulgação/Latam
Lotes de vacina em avião
1 de 1 Lotes de vacina em avião - Foto: Divulgação/Latam

O Ministério da Saúde começará a distribuir, na próxima semana, pelo menos 1,096 milhão de doses da vacina da Janssen para estados e municípios. O lote estava retido no Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), responsável pelo processo de aálise da qualidade dos imunizantes.

O lote liberado nesta sexta-feira (3/12) chegou ao país em 12 de novembro. No total, as doses passaram três semanas sob análise. Há, ainda, um segundo lote passando por avaliações no INCQS, com 1.039.365 doses do imunizante. Este chegou em 18 de novembro.

De acordo com o Ministério da Saúde, “as quantidades a serem enviadas para cada localidade ainda estão sendo definidas”.

O ministro Marcelo Queiroga chegou a mencionar que as doses haviam sido retidas para avaliação, mas não informou mais detalhes. “Recebemos um lote de Janssen, mas houve uma comunicação de retenção e estamos aguardando a liberação para distribuir aos estados”, disse o ministro, na ocasião.

Nesta sexta, mais 2,8 milhões de doses da vacina da farmacêutica norte-americana chegaram ao Brasil. Foram dois voos com 1,4 milhão de doses cada. Os imunizantes também precisam passar pelos procedimentos de controle de qualidade antes de serem distribuídos.

Do contratado pelo Ministério, a farmacêutica Janssen entregou cerca de 4 milhões de doses, de um total de 38 milhões acordados em contrato.

Doses de reforço

As novas doses da Janssen chegam, depois de longa espera (o último lote havia chegado em junho deste ano), para o reforço da vacinação dos brasileiros que receberam a dose única anteriormente. A orientação é que a dose de reforço seja aplicada de dois a seis meses após a primeira aplicação.

Com a demora para receber aos imunizantes, alguns estados optaram por aplicar uma vacina diferente para o reforço de quem recebeu a dose da Janssen. São Paulo, por exemplo, utiliza a Pfizer para o reforço.

A busca por aumentar a imunização completa se intensifica no país com a chegada da variante Ômicron. Já são seis casos confirmados, e os infectados apresentam apenas sintomas leves ou estão assintomáticos. Todos, até o momento, foram vacinados.

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