Polícia interrompe velório de mulher morta após aborto clandestino

Policiais de Mato Grosso do Sul interromperam o velório de uma jovem de 26 anos que morreu na última terça-feira (6/12) depois de fazer um aborto clandestino. As informações são do G1. O corpo de Aline dos Reis Franco foi levado pelos policiais para a realização de um exame necroscópico que deve confirmar oficialmente a causa da morte.

De acordo com a família da vítima, ela morava na capital do estado, Campo Grande, e foi até o município de Porto Murtinho encontrar uma amiga, que a ajudou a realizar o procedimento. Aline, que estaria grávida de dois meses, teria passado mal e morreu em uma ambulância enquanto era levada de volta para a cidade onde morava.

A mãe da vítima, Helemary dos Reis, 52 anos, disse que a amiga, ainda não identificada, foi quem entregou o medicamento que produz o efeito abortivo. O remédio causou convulsões e, ao chegarem no hospital de Porto Murtinho, a amiga teria dito que Aline estava passando mal por causa do calor, sem citar o uso da substância química.

“Vou provar que minha filha foi vítima de uma rede de Porto Murtinho. Essa amiga dela fica insistindo nessa historinha, que ela teria passado mal por causa do calor e batido a cabeça é tudo mentira. Eu vou até o fim dessa história”, disse a mãe da jovem.