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“Passaporte da vacina não é salvo-conduto”, diz Queiroga

Ministro defendeu a ampliação da testagem e citou o próprio exemplo para falar que estar vacinado não impede a transmissão do vírus

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Marcelo Queiroga
1 de 1 Marcelo Queiroga - Foto: Arthur Menescal/Especial Metrópoles

O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, argumentou nesta terça-feira (30/11) que “o passaporte da vacina não é salvo-conduto que assegura que os indivíduos não transmitam o vírus”. Para frear a disseminação da Covid-19, o titular da pasta define uma testagem mais criteriosa.

Queiroga afirmou que o país observa as medidas tomadas por outros países, assim como as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). “[A OMS] tem advertido cuidado sobre essas medidas, porque pode criar restrição às liberdades individuais e dissuadir países que detectam novas variantes para que não as comuniquem, criando desfechos desfavoráveis pra eles”.

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Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga
Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga
Marcelo Queiroga na ONU
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Os sintomas da Ômicron seriam mais leves. Sendo os principais: dor de cabeça e dor no corpo

Hospital Bambino Gesù de Roma
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Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga

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Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga

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Marcelo Queiroga na ONU

Reprodução

O ministro citou o próximo exemplo para ressaltar a importância da testagem. Queiroga integrou a comitiva presidencial para participação na 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), testou positivo para Covid-19 e cumpriu quarentena no país.

O cardiologista ressaltou que os cuidados com a variante Omicron não diferem das que já precisavam ser adotadas anteriormente: “As medidas são as mesmas, os cuidados são os mesmos, até porque podem surgir variantes em todo lugar, inclusive aqui no Brasil, como já surgiu a variante Gama. Então, a primeira medida é o reforço na campanha de vacinação e nisso o Brasil hoje é um exemplo”.

Inclusão de novos países 

Até o momento, o Brasil fechou as fronteiras para seis países africanos: África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue. A medida foi anunciada na última sexta-feira (26/11) pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

As decisões acerca do fechamento de fronteiras são tomadas pelos ministério da Saúde, da Justiça e Segurança Pública, da Infraestrutura e a Casa Civil. As orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também devem ser consideradas.

O grupo se reúne nesta terça-feira (30/11) para avaliar a inclusão de novos países na lista de restrições. De acordo com o ministro Marcelo Queiroga, há um pedido do governo angolano para que as fronteiras não sejam fechadas para passageiros vindos do país.

“Eles colocam em consideração a questão epidemiológica do país deles, que eles têm sido rigorosos em relação a questão da testagem. Vamos analisar caso a caso e essa questão será discutida lá”, apontou o ministro.

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