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Municípios pedem cronograma de vacinas e medidas contra 2ª onda de Covid-19

Confederação Nacional de Municípios manifestou ao Ministério da Saúde “enorme preocupação” com os gargalos no enfrentamento da pandemia

atualizado

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Em Manaus, familiares de pacientes com Covid-19 fazem filas enormes e esperam por mais de 12 horas para reabastecer oxigênio
1 de 1 Em Manaus, familiares de pacientes com Covid-19 fazem filas enormes e esperam por mais de 12 horas para reabastecer oxigênio - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) encaminhou, nesta quinta-feira (21/1), um ofício ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, cobrando mais informações sobre o cronograma de entrega de vacinas contra Covid-19 e solicitando que a pasta tome providências para combater a segunda onda de casos do novo coronavírus.

Em nota, o CNM manifestou “enorme preocupação” com os gargalos no enfrentamento da pandemia no país. Segundo a entidade, após “reiteradas tentativas” de alinhar uma estratégia com a pasta sem sucesso, a confederação decidiu que lançará uma campanha própria para auxiliar os municípios nos planos locais.

A CNM se posicionou de maneira favorável à inclusão dos professores nas fases iniciais da imunização no país. A entidade afirma que a priorização do grupo é “essencial para a retomada das atividades escolares presenciais, sob risco de que mais um ano letivo seja prejudicado, acentuando ainda mais as desigualdades sociais do país”.

Ainda no documento enviado ao Ministério da Saúde, a confederação que representa os municípios brasileiros pede a revogação do artigo 8º da Lei 14.035/ 2020, que restringe a possibilidade de compras e contratações emergenciais ao período de vigência da calamidade do Decreto Legislativo 6, até o dia 31 de dezembro do ano anterior.

A medida garantiria a possibilidade de compras e contratações emergenciais durante esta segunda fase da pandemia. A entidade defende que o cenário atual nos municípios é de desabastecimento de insumos e profissionais de saúde.

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Entidade afirma que tentou organizar tratativas com a pasta, sem sucesso
Servidores próximos ao prédio do Ministério da Saúde, em Brasília
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Ministério da Saúde também foi fonte de vazamento de dados pessoais de mais de 200 milhões de brasileiros

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Entidade afirma que tentou organizar tratativas com a pasta, sem sucesso

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Servidores próximos ao prédio do Ministério da Saúde, em Brasília

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Mais doses

Nesta quinta, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou a importação de 2 milhões de doses da vacina de Oxford contra a Covid-19 ao Brasil. Mais cedo, o ministro de Relações Exteriores da Índia, Harsh Vardhan Shringla, informou à agência Reuters que a Índia exportaria o imunizante ao governo brasileiro.

Segundo o Ministério da Saúde, o voo que trará as 2 milhões de doses deve pousar em solo brasileiro no fim da tarde desta sexta-feira (22/1).

“A carga vinda da Índia será transportada em voo comercial da companhia Emirates ao aeroporto de Guarulhos e, após os trâmites alfandegários, seguirá em aeronave da Azul para o Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro”, anunciou o governo, em nota.

A vacina em questão, desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, tem eficácia de 70%. No Brasil, será produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mas o governo ainda corre contra o tempo para conseguir a matéria-prima que garante a fabricação do imunizante no país.

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