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Mundo tem mais de 720 mil mortos por Covid-19; a cada sete, um é brasileiro

Com pouco mais de 100 mil vidas perdidas, o número de mortos no Brasil representa uma fatia de 13.8% dos óbitos ocorridos na pandemia

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Coronavírus
1 de 1 Coronavírus - Foto: YANKA ROMÃO/ARTE METRÓPOLES

O avanço do novo coronavírus já deixou mais de 722 mil mortos em todo o planeta e uma a cada sete vítimas da doença é brasileira. De acordo com a Universidade Johns Hopkins, foram 723.693 mortes até este sábado (8/8). O Brasil já contabiliza 100 mil óbitos em menos de cinco meses de pandemia.

Com pouco mais de 100 mil vidas perdidas, o número de mortos no Brasil representa uma fatia de 13.8% dos óbitos ocorridos desde o início da doença em todo planeta. O País é o segundo com mais casos e mais mortes de Covid-19 no mundo. Só perde para os Estados Unidos, que somam com 162 mil óbitos, de acordo com a Johns Hopkins. O terceiro país mais afetado é o México, com 51 mil mortes em decorrência do novo coronavírus. Os três juntos são responsáveis por quase metade de todas as mortes registradas no planeta.

A epidemia está longe do fim – e nada indica que o ritmo de mortes está desacelerando.

Em 10 de maio, quando o mundo atingiu 100 mil mortes em decorrência do novo coronavírus, o Brasil, ainda no começo da pandemia, somava 1.056 óbitos pela doença. O que representava, à época, 1% das vítimas no mundo. Após 15 dias, quando o mundo dobrou a marca e ultrapassou 200 mil mortos pela doença, o País contabilizava pouco mais de 4 mil óbitos pela covid-19, alcançando 2% das mortes acumuladas pela doença.

Como o Estadão mostrou, com novos casos se alastrando pelo interior, duas a cada três cidades brasileiras já perderam alguém para a covid-19. Médicos e cientistas de diferentes regiões do País afirmam que, para conter o avanço da doença, é preciso que as ações tenham como base um tripé: identificação e monitoramento precoce dos casos; etiqueta respiratória e cuidados pessoais; isolamento social, ou até lockdown, principalmente nos locais com alta transmissão.

O Brasil chegou à marca de 1 milhão de casos registrados em 19 de junho, 114 dias após o primeiro caso, em 26 de fevereiro. O número de infectados dobrou depois em apenas 27 dias, quando o País chegou a 2 milhões de contaminados. A marca de 2,5 milhões veio apenas 10 dias depois e agora ultrapassa a barreira dos 3 milhões de casos em 9 dias. Se o País demorou 141 dias desde o primeiro caso para atingir a marca de 1,5 milhões de contaminados em 2 de julho, 37 dias foram suficientes para o número dobrar e chegar a três milhões de casos. Isso sem contar que o Brasil é um país que testa pouco a sua população, ou seja, os números podem ser muito maiores que os registrados.

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O uso de máscara é obrigatório em locais fechados
Especialistas apostam que testagem em massa pode ajudar a diminuir o ritmo da pandemia
A recomendação é ficar em casa. Mas, se for sair, use máscara
Resultado dos testes rápidos era divulgado pela internet
Testagem em massa está sendo realizada no DF
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Máscaras de proteção contra o coronavírus

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O uso de máscara é obrigatório em locais fechados

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Especialistas apostam que testagem em massa pode ajudar a diminuir o ritmo da pandemia

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A recomendação é ficar em casa. Mas, se for sair, use máscara

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Resultado dos testes rápidos era divulgado pela internet

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Testagem em massa está sendo realizada no DF

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Profissionais de saúde trabalham para controlar a pandemia no Brasil e no mundo

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Equipe de médicos e enfermeiros aplaude paciente que recebeu alta

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Talita Souza Carmo, professora especialista em bioprocessos e fermentação, está na linha de frente do combate à Covid-19

Arquivo pessoal
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Lugares públicos, como o Metrô-DF, são higienizados preventivamente contra o novo coronavírus

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Metrô faz limpeza preventiva contra o novo coronavírus durante a madrugada

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O Brasil registrou uma média móvel diária de 990 pessoas mortas por causa da covid-19, no sábado, 8. Esse número tem se mantido na casa dos mil ou acima de mil, desde o final do mês de maio, segundo dados do consórcio de veículos da imprensa, junto às secretarias estaduais de saúde, que reúne Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL.

O mundo também ultrapassou no sábado, 8, a marca de 19,4 milhões de pessoas contaminadas pela covid-19, e registrou um pouco mais de 284 mil novas infecções em apenas 24 horas, segundo a OMS.

Autoridades e instituições de saúde mundiais, no entanto, alertam que os números reais devem ser maiores em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação em alguns países.

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