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‘Mosquito não é nem de direita, nem de esquerda’, diz ministro da Saúde

Ele também voltou a afirmar que não faltarão recursos da pasta para serem investidos no combate à epidemia de zika

atualizado

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Agência Brasil/Divulgação
marcelo castro
1 de 1 marcelo castro - Foto: Agência Brasil/Divulgação

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, afirmou nesta quarta-feira (24/2) que a preocupação em eliminar os focos do Aedes aegypti – transmissor dos vírus da zika, dengue e chikungunya – deve ser de toda a população. “O mosquito não é de direita, nem de esquerda. Não é federal, estadual ou municipal. Para nos salvarmos dele é preciso um esforço conjunto entre comunidade e poder público”, disse.

Castro visitou o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip) em Recife (PE), acompanhando a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan. Ele voltou a afirmar que não faltarão recursos da pasta para serem investidos no combate à epidemia de zika, que tem sido associada a um aumento no número de casos de microcefalia em bebês.

“Todos sabemos que dinheiro público tem que ser usado com parcimônia, mas, apesar do período de restrição econômica, não pode faltar verba para aplicar no maior problema que o País enfrenta atualmente”, assegurou o ministro.

Castro projeta que as pesquisas que estão sendo desenvolvidas no Brasil concluam, em prazos de dois e três anos, as vacinas contra a dengue (com seus quatro sorotipos) e a zika, respectivamente. “Estamos confiantes de que a imunização será de qualidade e de grande repercussão nacional e internacional”, afirmou o ministro.

Está sendo avaliada, também, segundo ele, a elaboração de uma espécie de soro contra o vírus da zika, que a gestante poderia tomar, em caso de infecção, para evitar malformações em seus bebês, “algo semelhante ao soro antirrábico”.

De acordo com o ministro, apesar de o mosquito se reproduzir muito rapidamente, sua eliminação “não exige esforço sobre-humano”, pois “uma faxina de 15 minutos por semana, em casa, já daria contribuições extraordinárias”. “Já estou praticamente neurótico. A cada caminhada matinal que faço em Brasília, fico de olho em possíveis focos. Posso garantir que, no meu trajeto, não há nenhum. É algo que todos podem fazer”, sugere.

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