Morre brasileiro voluntário em testes da vacina de Oxford para a Covid-19
O óbito foi confirmado na última quinta-feira (15/10). Anvisa informou que o “caso está sob avaliação”
atualizado
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Um brasileiro que integrava os estudos clínicos da eficácia da vacina da Universidade de Oxford no combate ao novo coronavírus morreu em decorrência de complicações causadas pela doença. O óbito foi confirmado na última quinta-feira (15/10). De acordo com a TV Globo, o voluntário se chama João Pedro Feitosa tinha 28 anos, era médico recém-formado e morador do Rio de Janeiro.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tomou conhecimento da morte do voluntário na segunda-feira (19/10). A entidade informou que o “caso está sob avaliação”.
Ao Metrópoles, a agência afirmou que há investigação em andamento conduzida pelo Comitê Internacional de Avaliação de Segurança do imunizante.
“É importante ressaltar que, com base nos compromissos de confidencialidade ética previstos no protocolo, as agências reguladoras envolvidas recebem dados parciais referentes à investigação realizada por esse comitê, que sugeriu pelo prosseguimento do estudo. Assim, o processo permanece em avaliação”, assinalou a autarquia.
O órgão regulador pontuou ainda que os dados são sigilosos e não serão divulgados. “A Anvisa está comprometida a cumprir esses regulamentos, de forma a assegurar a privacidade dos voluntários e também a confiabilidade do país para a execução de estudos de tamanha relevância. A agência cumpriu, cumpre e cumprirá a sua missão institucional de proteger a saúde da população brasileira”, completou.
Ao todo, o Brasil participa dos testes das doses de Oxford com cinco mil voluntários. Muitos já haviam recebido a segunda e última dose do imunizante antes mesmo do anúncio da suspensão temporária dos testes nos quatro países envolvidos por problemas com a segurança do imunizante.
Ao fazerem revisão padrão do estudo, pesquisadores ingleses identificaram um voluntário do Reino Unido que desenvolveu doença séria associada ao imunizante.
O secretário de saúde do Reino Unido, Matt Hancock, chegou a afirmar que os testes da universidade inglesa, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, precisaram ser paralisados mais de uma vez.