Ministro da Saúde nega risco de falta de vacina contra febre amarela
Segundo Ricardo Barros, serão utilizadas 15 milhões de seringas para o fracionamento nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia
atualizado
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O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse nesta quarta-feira (10/1) que não há risco de desabastecimento da vacina contra a febre amarela no país.
Na terça (9), a pasta anunciou que vai usar doses fracionadas em municípios selecionados dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, em uma tentativa de conter o surto identificado na região.
Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, Barros lembrou que o vírus da febre amarela sempre esteve presente no Brasil e que já havia uma extensa região no país onde a imunização contra a doença é permanente. Segundo o ministro, todos os anos, o governo distribui um total de 13 milhões de doses para vacinação nessas áreas específicas.
“Temos vacinas suficientes. As pessoas devem se imunizar. Quem vai viajar para uma região de mata, para uma região de risco, tem que tomar a vacina duas semanas antes porque a vacina demora a fazer efeito”, explicou. “Não é viajar amanhã e tomar a vacina hoje. Não funciona. Tem que ter uma certa antecedência”, concluiu.