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Ministério da Saúde tira presos e põe agentes entre primeiros a vacinar

Justificativa defendida por auxiliares do ministro Eduardo Pazuello é que esse público seria constituído principalmente por jovens

atualizado

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Ministério da Saúde
1 de 1 Ministério da Saúde - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Ministério da Saúde decidiu retirar a população privada de liberdade da lista de grupos prioritários para vacinação contra a Covid-19, mas mantendo no grupo os agentes de segurança do sistema prisional. A ideia foi apresentada nesta quarta-feira (9/12) pela pasta em reunião técnica com representantes de estados e municípios.

A justificativa defendida por auxiliares do ministro Eduardo Pazuello é que esse público seria constituído principalmente por jovens. A informação foi publicada pelo jornal O Globo e confirmada pelo Estadão.

Em esboço que preparou para um plano nacional de imunização, divulgado na semana passada, o Ministério da Saúde prevê começar a vacinar a população em março. Idosos com 75 anos ou mais, profissionais de saúde e indígenas serão os primeiros a receber as doses, segundo o que foi anunciado.

A população carcerária, de acordo com a previsão, passa a integrar a quarta fase do plano nacional, ao lado de professores, forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional. Ao todo, o ministério espera imunizar 109,5 milhões de pessoas ao longo de 2021, em duas doses.

Nesta quarta, o ministro Pazuello disse o país só começará a vacinar no fim de dezembro – ainda em doses pequenas – caso a farmacêutica norte-americana Pfizer adiante a entrega da vacina.

Total de presos

Em documento do ministério obtido pelo Estadão, a Saúde estimava o total de presos que poderiam receber a vacina em cerca de 500 mil.

Em nota, o ministério afirma que o plano de imunização ainda pode passar por alterações. Especialistas admitem que faltam ainda estudos mais seguros sobre o tema.

É preciso que se tenha “uma avaliação segura da taxa de transmissibilidade e de letalidade para que se justifique a priorização do grupo daqueles privados de liberdade”, disse uma fonte do ministério.

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