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Ministério da Saúde incorpora pílula anti-Covid da Pfizer ao SUS

O Paxlovid, composto pelos medicamentos nirmatrelvir e ritonavir, pode ser usado durante os sintomas iniciais da doença

atualizado

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EUROPA PRESS / C.Lujan.POOL via Getty Images
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1 de 1 paxlovid - Foto: EUROPA PRESS / C.Lujan.POOL via Getty Images

O Ministério da Saúde aprovou a inclusão dos medicamentos nirmatrelvir e ritonavir ao Sistema Único de Saúde (SUS). O antiviral em pílulas, produzido pela Pfizer, é comercializado sob o nome Paxlovid.

Depois de análise da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias ao Sistema Único de Saúde (Conitec) e consulta pública, a inserção no SUS foi publicada no Diário Oficial da União da última sexta-feira (6/5).

O Paxlovid é indicado para uso domiciliar em adultos com sintomas iniciais da doença. Pode diminuir as chances de evolução para casos graves, hospitalizações e óbitos.

O medicamento será oferecido para adultos com comorbidades, com 65 anos ou mais. O diagnóstico positivo da doença é necessário e o uso é recomendados até cinco dias após o início dos sintomas.

A expectativa do governo federal é de firmar acordo de compra com a Pfizer. O próprio ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, já sinalizou que a compra do medicamento deve ser concretizada.

Economia de R$ 19 bilhões

Além de ampliar as alternativas de tratamento contra a Covid-19, o uso dos medicamentos nirmatrelvir e ritonavir em pacientes não hospitalizados pode gerar economia de até R$ 19 bilhões aos cofres públicos, em um período de cinco anos.

O valor leva em consideração a diferença entre o custo estimado de tratamento com os remédios e as despesas ocasionadas por internação (de casos moderados aos que necessitam de unidade de tratamento intensivo, quando esse valor aumenta exponencialmente) e por cenários com baixa e alta incidência de infectados.

Para realizar a análise de custo-efetividade das pílulas, a Conitec considerou pacientes com idade igual ou superior a 65 anos, além de imunossuprimidos. De acordo com a comissão, a Pfizer propôs custo de US$ 250 por tratamento com Paxlovid, o equivalente a R$ 1.252, segundo o Banco Central (na cotação de 9 de março de 2022, data em que a comissão avaliou o custo-efetividade).

O valor é menor que a média de custo de uma internação de pacientes com Covid-19 em enfermaria, que, somada aos gastos com diálise, diagnóstico, exames laboratoriais e de imagem, é estimada em R$ 6.358,76. Em casos de internação em Centro de Terapia Intensiva (CTI), o custo sobe para R$ 51.467,30.

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