Média móvel de mortes por Covid-19 no DF cai a 9,3; ocupação de UTIs é de 78%
Na comparação com o indicador apurado há 14 dias houve queda de 21,7%. Foram sete mortes e 552 novos casos em 24 horas
atualizado
Compartilhar notícia
Após dois dias de estabilidade, a média móvel de mortes por Covid-19 no Distrito Federal caiu a 9,3 nesta quarta-feira (24/12). Na comparação com o indicador apurado há 14 dias houve queda de 21,7%.
Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação dos especialistas no sentido de comparar a média móvel do dia com a de duas semanas atrás.
As oscilações no número de mortes ou de casos de até 15% para mais ou para menos caracterizam invariabilidade.
Desde o início da pandemia de coronavírus, o DF já notificou 246.949 contaminações e 4.188 óbitos em decorrência da doença. Nas últimas 24 horas, foram 7 mortes e 552 novas infecções.
Taxa de ocupação nas UTIs
Segundo números da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) atualizados às 18h10 desta quarta-feira, 133 dos 170 leitos de UTI destinados a pacientes da Covid-19 estão ocupados, o que equivale a 78% da capacidade da rede pública. O GDF abriu 80 novos leitos e a taxa de ocupação caiu.
Já na rede privada, 151 dos 202 leitos disponíveis estão ocupados – taxa de 74,75%. O critério é o mesmo utilizado para os leitos públicos. Acompanhar a taxa de ocupação dos leitos é uma das forma de medir a evolução da transmissão da doença
Média móvel
Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de mortes ou casos está longe do ideal. Isso porque eles podem ter variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.
Para diminuir esse efeito e produzir uma visão mais fiel, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa representa a soma dos óbitos divulgados em uma semana dividida por sete. O nome “móvel” é porque varia conforme o total de falecimentos dos sete dias anteriores.