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Jovem carioca que teve morte cerebral estava com febre amarela

Diagnóstico foi confirmado na quinta-feira (18/1) pela Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro

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1 de 1 Aedes-Egipt-iStock_000001004483_Small-1-800×577 - Foto: ISTOCK

O adolescente Luiz Fernando Valente Rodrigues, de 17 anos, que teve morte cerebral na quarta-feira (17/1), foi diagnosticado com febre amarela na quinta-feira (18) pela Secretaria estadual de Saúde do Rio de Janeiro. Ele estava internado no hospital São Francisco na Providência de Deus, na Tijuca – Zona Norte do Rio. A informação é do jornal O Globo.

De acordo com a Pasta, o número de mortos pela doença chegou a cinco em todo o estado. Além do caso de Luiz Fernando, outros foram registrados em Teresópolis, Nova Friburgo e Petrópolis, na Região Serrana, e também em Valença, no Sul fluminense. No total, 13 pessoas receberam diagnóstico de febre amarela no Rio de Janeiro.

Segundo o jornal, morador de Miguel Pereira, interior do estado, Luiz Fernando foi o único caso registrado da doença na cidade. Ele recebeu atendimento médico no Hospital de Volta Redonda antes de ser transferido para a Tijuca. Inicialmente, foi diagnosticado com hepatite aguda. Diante do grave quadro de saúde, os amigos iniciaram nas redes sociais a campanha #umfígadoparaluiz, que rapidamente alcançou o país.

Luiz chegou a ficar em primeiro lugar na fila nacional de transplante de fígado, informa O Globo. Após uma família do Mato Grosso do Sul autorizar a doação, um jatinho da Força Aérea Brasileira (FAB) foi buscar o órgão em Campo Grande na noite de domingo. Mas, durante a madrugada, Luiz teve uma hemorragia cerebral, o que causou um dano irreversível e o impossibilitou de receber o novo fígado por meio de transplante.

Vacinação
Também na quinta (18), a secretaria resolveu antecipar a campanha de vacinação fracionada contra a doença no Rio de Janeiro. As doses, que só passariam a ser adotadas no dia 19 de fevereiro, agora passarão a ser aplicadas no dia 25 de janeiro, mesma data programada para o início da vacinação fracionada em São Paulo.

Segundo a Secretaria de Saúde carioca, a decisão está alinhada com o Ministério da Saúde e com a Secretaria estadual de Saúde de São Paulo, com o objetivo de construir uma estratégia conjunta de enfrentamento da febre amarela. Ainda não há informações se no Dia D contra a doença, marcado para o próximo 27, as vacinas usadas serão também fracionadas ou se haverá aplicação das chamadas doses padrão, como havia sido anunciado na quarta-feira pelo governo.

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