Governo estuda criar “cinturão” nas fronteiras para barrar variantes
Possibilidade foi citada por secretário do Ministério da Saúde. Pasta acompanha variante Lambda, que tem avançado pela América do Sul
atualizado
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O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, afirmou nesta quarta-feira (7/7) que a pasta estuda a possibilidade de imunizar as fronteiras do Brasil para evitar que variantes da Covid-19 ingressem no território brasileiro. Segundo ele, isso criaria uma espécie de “cinturão” nas divisas .
Cruz declarou que o ministério tem acompanhado a evolução da variante Lambda, que tem se espalhado com rapidez pela América do Sul. Até o momento, o Brasil registrou três casos e uma morte causada pela nova cepa.
A variante foi descoberta em Lima, no Peru, em dezembro de 2020. Desde abril de 2021, grande parte das infecções do novo coronavírus no país são causadas por ela.
“Além dessa questão [da imunização] dos bancários, há a expectativa de discutir ainda nessa semana a possibilidade de imunizar as fronteiras. A gente tem acompanhado essa nova variante Lambda, variante diagnosticada na região andina, então uma certa cautela e a gente vai discutir isso essa semana sobre a viabilidade de se criar um cinturão na fronteira para evitar que essas variantes ingressem no país também”, disse, no Palácio do Planalto, após reunião com a Secretaria-Executiva da Casa Civil.
Vacinação de bancários e servidores dos Correios
Nessa terça-feira (6/7), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que todos os bancários do país e servidores dos Correios serão incluídos no grupo prioritário na vacinação contra a Covid-19.
“Hoje nós tivemos uma posição do Programa Nacional de Imunização para que os servidores dos bancos e dos Correios e telégrafos fossem incluídos no rol de prioridades. Essas posições técnicas, tomadas pelo Programa Nacional de Imunização, constam de uma nota técnica. Então, a partir de sexta-feira, essa nota técnica vai ser publicada pelo Ministério da Saúde, com todas as orientações e os servidores dos bancos e dos Correios, receberão a imunização nas salas de imunização do Brasil”, declarou Queiroga.
Segundo o ministro, todos os bancários, independentemente do regime de trabalho – presencial, remoto, ou home office –, terão prioridade na vacinação. Uma nota técnica será publicada nesta sexta-feira (9/7) com a inclusão das duas classes profissionais no PNI e as orientações de vacinação.
