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Gilmar Mendes critica atrasos na compra de vacinas: “Passam do tolerável”

O ministro do STF cobrou um cronograma de vacinação e disse que a ignorância não pode prevalecer sobre a ciência

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julgamento da chapa Dilma/Temer no TSE
1 de 1 julgamento da chapa Dilma/Temer no TSE - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes criticou, na noite de domingo (3/1), a demora do governo federal em garantir a imunização contra a Covid-19.

“Os atrasos e recalcitrâncias na importação das vacinas já passam do tolerável”, escreveu ele no Twitter.

O ministro lembrou que países vizinhos estão iniciando o processo de imunização, e cobrou a definição de um cronograma de vacinação. “Estabelecer um cronograma de vacinação é medida urgente. A ignorância não pode prevalecer sobre a ciência.”

Ao menos 36 países começaram a aplicar imunizantes contra Covid-19 em suas populações, de acordo com a organização não governamental Our World in Data, ligada à Universidade de Oxford, que realiza levantamento a partir de informações oficiais dos órgãos de saúde.

Até a última sexta-feira (1º/1), 9,9 milhões de pessoas tinham recebido a primeira dose de vacina contra o coronavírus.

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Semana decisiva

A semana que se inicia promete ser decisiva para a definição do calendário de imunização contra a Covid-19 no Brasil. A expectativa é de que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) solicite, nos próximos dias, a autorização emergencial à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a fórmula desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca.

O Instituto Butantan também se comprometeu, no fim do ano, a completar o dossiê sobre a vacina Coronavac nos primeiros dias de janeiro e, a partir daí, a intenção seria solicitar a liberação para a aplicação da fórmula chinesa. O governo paulista, que patrocina a Coronavac, tem reiterado que pretende começar a imunização no estado em 25 de janeiro.

Existe ainda a possibilidade de que a Pfizer também faça o pedido de uso emergencial nesta semana. Nos últimos dias de 2020, a empresa sinalizou que poderia mudar sua estratégia, voltando atrás da decisão de pedir apenas o registro definitivo do fármaco.

Após reunião com a Anvisa, o fabricante afirmou que cogita recorrer à aprovação imediata, como vem fazendo em outros países.

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