Fiocruz: alta de casos de síndrome respiratória em crianças permanece
Casos de SRAG continuam estáveis no país, mas registros na faixa etária de zero e 9 anos acende alerta
atualizado
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Em nova edição do Boletim InfoGripe, pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) ressaltam a permanência de alta de casos de Síndrome Respeiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças. Há estabilidade nos números no país, com pequenas oscilações entre faixas etárias.
Entre os pequenos, de zero a 9 anos, a incidência é maior de vírus como o bocavírus, adenovírus e rinovírus. Já entre os jovens de 20 a 29 anos, há aumento registrado de casos de Covid-19.
Nove das 27 Unidades da Federação apresentaram crescimento a longo prazo (nas últimas seis semanas): Acre, Amazonas, Amapá, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Rondônia, São Paulo e Tocantins. “O aumento, porém, se mantém dentro do considerado valor estável”, pontua Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.
Para Gomes, o aumento de casos de SRAG entre crianças reforça a importância de medidas de segurança sanitária nas escolas. Entre as mais significativas estão a utilização de máscaras com boa capacidade de vedação (PFF 2) e a checagem da ventilação de espaços.
Nenhuma região apresenta nível extremamente alto de casos de SRAG e seis Unidades da Federação têm pelo menos uma macrorregião de saúde com nível muito alto: MG, MS, PR, RS, SC e SP.
Veja a evolução semanal de casos de SRAG no país: