Estudo comprova eficácia da vacina da Pfizer contra variante do Brasil
Pesquisa publicada na revista científica New England Journal of Medicine comprovou a eficácia da cepa encontrada no país
atualizado
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Um estudo publicado na revista científica New England Journal of Medicine mostrou que, além da cepa brasileira, a vacina da Pfizer/BioNTech contra a Covid-19 combate as variantes do Reino Unido e da África do Sul.
Realizado na Universidade do Texas, nos Estados Unidos, o estudo foi guiado por cientistas e pela equipe de desenvolvimento e pesquisa da farmacêutica. Já era conhecido que o imunizante da Pfizer poderia ser usado nas variantes B.1.1.7 (do Reino Unido) e B.1.351 (da África do Sul). Agora, ficou comprovado que também é eficaz na do Brasil, que se mostrou letal em Manaus.
“Cada ensaio de neutralização com um vírus-alvo diferente é único, e comparações entre títulos de neutralização de diferentes ensaios devem ser interpretadas com cautela”, declararam os pesquisadores.
Os responsáveis pelo estudo caracterizaram a descoberta do combate à variante brasileira como “robusta”.
A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica Pfizer em parceria com a empresa BioNTech usa tecnologia inédita para conseguir a resposta imunológica adequada no organismo. A fórmula é baseada em RNA mensageiro, um método que, apesar de bastante estudado, nunca foi adotado nas imunizações que já obtiveram registro.
Compra do imunizante
O governo brasileiro vem estudando formas para adquirir doses da vacina da Pfizer, que tem 94% de eficácia contra o Sars CoV-2 original, sem mutação.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se reuniu, na segunda-feira (8/3), com a farmacêutica norte-americana, para negociar a antecipação de 5 milhões de doses do imunizante, totalizando 14 milhões de unidades da proteção contra a doença no primeiro semestre de 2021.
Assessor especial do Ministério da Saúde, Airton Soligo informou que o volume total de 99 milhões de doses em 2021 se mantém, mas haverá antecipação da entrega.