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Espanha doará 80 mil itens para kit intubação, diz ministro da Saúde

“Na minha opinião pessoal, estamos muito próximos de vencer a fase mais crítica em relação a kits de intubação e oxigênio”, disse Queiroga

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Coletiva de imprensa do comitê de combate a covid no plácio do planalto ministro marcelo queiroga
1 de 1 Coletiva de imprensa do comitê de combate a covid no plácio do planalto ministro marcelo queiroga - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quarta-feira (21/4) que o que pode aliviar a crise nos hospitais diante da pandemia de Covid-19 é a chegada de insumos para o kit intubação – uma série de medicamentos que auxiliam no tratamento contra a doença. Segundo ele, a fase mais crítica desse problema está próxima de acabar. “Na próxima semana, chegarão 80 mil itens do kit doados pela Espanha”, assegurou, em entrevista coletiva.

Segundo o ministro, a Vale do Rio Doce também contribuiu e já chegou a doar 2 milhões de doses desses itens ao governo. “Na minha opinião pessoal, estamos muito próximos de vencer a fase mais crítica em relação a kits de intubação e oxigênio“, afirmou.

Apesar dos elogios, inclusive à indústria nacional, que em seu diagnóstico tem ajudado muito ao aumentar a produção de insumos, as ações não são suficientes para o abastecimento do mercado. “Adotamos, então, algumas medidas para a aquisição desses insumos, mas esse tipo de ação não é rápida e demora no mínimo 40 dias pra chegar”, disse.

Na coletiva, o ministro também afirmou que a vacinação dos grupos prioritários deve ser concluída somente em setembro. A previsão é quatro meses atrasada em relação ao que havia sido projetado pelo ex-ministro Eduardo Pazuello, o qual estimava que em maio a imunização dos grupos prioritários do Programa Nacional de Imunizações (PNI) seria concluída.

Questionado sobre a alteração, Queiroga justificou que não se devem ser contadas “doses de vacina”. Depois, ele explicou que atrasos nas entregas de fornecedores mudaram o cronograma.

“O calendário é sujeito às entregas. Covax Facility é uma iniciativa da OMS. O que ocorre? Covax Facility não nos entrega o que foi acordado. Insumos que vêm de outros países, há uma carência nesses insumos. Isso não é uma questão do Brasil, é uma questão mundial. Não ter atingido a meta dos 78 milhões se deve a esses aspectos. Aos aspectos regulatórios. O Ministério da Saúde não vai colocar vacinas que não sejam aprovadas pela Anvisa”, disse.

Pfizer

No início desta semana, o governo anunciou uma negociação de 100 milhões de doses de vacina da Pfizer. Caso esse contrato seja fechado, as doses chegarão apenas em 2022.

“O que é concreto é que o Brasil é o quinto país que mais vacina. É importante. E em relação à população é o nono. E o Brasil é um dos países que produz vacina. Temos um contrato de transferência de tecnologia. Temos pontos muito positivos e isso que é importante. E vocês nos ajudam muito a tranquilizar nossa população”, ressaltou o ministro.

“Temos duas indústrias nacionais, é um patrimônio de cada um dos brasileiros, que é Butantan e a Fiocruz. Vamos deixar de ver só problema, porque a gente está aqui para dar solução à nossa população. Não fica com essa coisa de contando dose de vacina, vamos vacinar a população brasileira”, completou.

Sem dar mais explicações, o ministro encerrou a coletiva sem responder sobre possíveis alternativas para resolver o problema do atraso na campanha de vacinação do país.

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