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Doses da vacina de Oxford ficarão prontas na Fiocruz em fevereiro

Mesmo com pedido de registro entregue à Anvisa, produção do imunizante da AstraZeneca no Brasil só inicia em janeiro

atualizado

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Seringas de vacina
1 de 1 Seringas de vacina - Foto: Pixabay

As primeiras doses da vacina de Oxford, feita pelo laboratório AstraZeneca em parceria com a Fiocruz, estão previstas para ficarem prontas no Brasil entre os dias 8 e 12 de fevereiro. A produção deve iniciar em 20 de janeiro, após o país receber da farmacêutica os ingredientes e insumos do imunizante.

A expectativa é que nesta semana do dia 8 de fevereiro sejam entregues 1 milhão de doses. Nas semanas seguintes, a produção passará a ser escalonada, o que vai permitir a entrega de cerca de 700 mil doses por dia para o Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde.

Entre março e julho, a previsão é da produção de 70,4 milhões de doses. A partir de agosto, inicia a fabricação 100% nacional, com entrega de 100 milhões de doses previstas para o segundo semestre do ano, de acordo com calendário da Fiocruz.

A vacina de Oxford é a única com contrato já assinado com o Brasil e tem sido prioridade do governo federal. Nesta quarta-feira (30/12), o vice-presidente de inovações da Fiocruz, Marco Krieger, informou que a instituição vai fazer o pedido de registro à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) até 15 de janeiro.

“Estamos em processo de submissão contínua de dados com a Anvisa, realizando, desde setembro, reuniões periódicas com a agência. Já enviamos todos os pacotes de dados sobre a vacina. Falta, agora, o último pacote de informações, que pretendemos enviar até o dia 15 de janeiro”, disse Krieger.

Nesta quarta, a Argentina aprovou o uso emergencial do imunizante no país. E no próximo dia 4, o Reino Unido inicia a vacinação com o imunizante, segundo o secretário britânico da Saúde, Matt Hancock.

Essa vacina tem a vantagem de ser mais barata e de mais fácil distribuição do que a da Pfizer — que também já teve uso aprovado pela vigilância sanitária britânica. Suas doses podem ser armazenadas em freezer convencional, sem a necessidade de preservação a -70 graus Celsius.

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Sinovac

O Brasil ainda não conta com nenhuma vacina com uso aprovado pela Anvisa. A agência tem feito reuniões com os laboratórios para tirar dúvidas. Era esperado que o Instituto Butantan, em parceria com o laboratório chinês Sinovac, fosse o primeiro a fazer o pedido de autorização para a agência.

O governo de São Paulo, ao qual o instituto é ligado, tinha previsto entrega dos resultados da Fase 3 da pesquisa para a Anvisa em meados de dezembro, mas adiou após pedido da Sinovac.

O laboratório resolveu unificar os dados dos testes feitos no Brasil, na Indonésia e Turquia, o que pode levar 15 dias. A consolidação e a análise de dados são critérios exigidos pela agência de regulação de medicamentos da China.

Apesar de não ter o registro, o Butantan já tem 10,8 milhões de doses da vacina prontas. Contando que terá aval da Anvisa até janeiro, o governo de São Paulo anunciou que planeja começar a imunizar a população em 25 de janeiro.

O governo federal, no entanto, ainda não fechou uma data, mas prevê iniciar a vacinação entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro. Até o momento, cerca de 40 países no mundo já começaram a imunizar a população contra a Covid-19.

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