Dia “D” da vacinação contra H1N1 é neste sábado (13/5)

Sente dor de cabeça, nos músculos, febre, tosse ou tem dor de garganta? Esses podem ser sintomas de contágio da gripe H1N1. O Ministério da Saúde, a fim de ajudar na prevenção e aumentar a conscientização da importância da vacinação contra a doença, criou a campanha do Dia “D”, que ocorre neste sábado (13/5). Com uma novidade a partir desta edição: professores da rede pública e privada também vão receber o imunizante.

A vacina é destinada a crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, mulheres que tiveram filho há pouco tempo, idosos, indígenas e pessoas com comorbidades, que podem adquirir a doença com mais facilidade. Além disso, profissionais da saúde, detentos e profissionais do sistema prisional também devem receber o medicamento.

De acordo com pesquisas do ministério, até este mês, apenas 22,3% do público-alvo de Brasília foi vacinado.

O médico infectologista do Hospital Santa Luzia e membro da Rede D’Or São Luiz, Leandro Corrêa, explica que a vacina é uma maneira de prevenir a doença. Ele ressalta a importância da prevenção á transmissão do vírus, especialmente com a proximidade do inverno, período de maior incidência de transmissão.

“Para evitar o contágio, a população deve fazer uso de medidas simples de prevenção como lavar as mãos com água e sabão ou com álcool gel, principalmente depois de tossir ou espirrar; depois de usar o banheiro ou antes de comer”, relata o infectologista.

O Ministério da Saúde alerta que mesmo pessoas já vacinadas devem procurar imediatamente o médico ao apresentarem sintomas da gripe, especialmente se fizerem parte dos grupos vulneráveis às complicações. “O objetivo das campanhas de vacinação não é eliminar a circulação do vírus, mas sim reduzir a incidência de complicações e, consequentemente, o número de óbitos. A pessoa vacinada ainda pode pegar gripe e apresentar os sintomas, mas de forma mais branda”, completa o médico da Rede D’Or.