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Covid volta a liderar causas de morte no país, segundo cartórios

Na última semana, mortes causadas pela doença superaram os óbitos decorrentes de AVC. A última vez que isso ocorreu foi em outubro de 2021

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Hospital Ronaldo Gazolla, referência no tratamento de Covid no Rio de janeiro pacientes uti
1 de 1 Hospital Ronaldo Gazolla, referência no tratamento de Covid no Rio de janeiro pacientes uti - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

A Covid-19, novamente, se tornou a principal causa de óbitos no Brasil, segundo dados de cartórios de registro civil.

Na semana encerrada no último sábado (16 a 22 de janeiro), foram registradas 1.976 declarações de óbito com a doença como causa, enquanto os óbitos por acidente vascular cerebral (AVC) totalizam 1.293. Os números constam no portal da transparência da Arpen-Brasil (Associação de Registradores de Pessoas Naturais).

A última vez em que isso ocorreu foi na semana entre 10 e 16 de outubro de 2021. A taxa de transmissão do coronavírus tem crescido no país nas últimas semanas, em face do avanço da variante Ômicron, mais transmissível que as demais cepas.

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De acordo com a OMS, variantes consideradas de preocupação são aquelas que possuem aumento da transmissibilidade e da virulência, mudança na apresentação clínica da doença ou diminuição da eficácia de vacinas e terapias disponíveis
Já as variantes de interesse apresentam mutações que alteram o fenótipo do vírus e, assim, causam transmissões comunitárias, detectadas em vários países
Apesar da alta taxa de transmissão, a Ômicron possui sintomas menos agressivos que o coronavírus
Em setembro de 2020, a variante Alfa foi identificada pela primeira vez no Reino Unido. Ela possui alta taxa de transmissão e já foi localizada em mais de 80 países. Apesar de ser considerada como de preocupação, as vacinas em uso são extremamente eficazes contra ela
Com mutações resistentes, a variante Beta também foi classificada como de preocupação pela OMS. Identificada pela primeira vez na África do Sul, ela possui alto poder de transmissão, consegue reinfectar pessoas que se recuperaram da Covid-19, incluindo já vacinadas, e está presente em mais de 90 países
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Desde o início da pandemia, dezenas de cepas da Covid-19 surgiram pelo mundo. No entanto, algumas chamam mais atenção de especialistas: as classificadas como de preocupação e as de interesse

Viktor Forgacs/ Unsplash
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De acordo com a OMS, variantes consideradas de preocupação são aquelas que possuem aumento da transmissibilidade e da virulência, mudança na apresentação clínica da doença ou diminuição da eficácia de vacinas e terapias disponíveis

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Já as variantes de interesse apresentam mutações que alteram o fenótipo do vírus e, assim, causam transmissões comunitárias, detectadas em vários países

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Apesar da alta taxa de transmissão, a Ômicron possui sintomas menos agressivos que o coronavírus

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Em setembro de 2020, a variante Alfa foi identificada pela primeira vez no Reino Unido. Ela possui alta taxa de transmissão e já foi localizada em mais de 80 países. Apesar de ser considerada como de preocupação, as vacinas em uso são extremamente eficazes contra ela

Aline Massuca/Metrópoles
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Com mutações resistentes, a variante Beta também foi classificada como de preocupação pela OMS. Identificada pela primeira vez na África do Sul, ela possui alto poder de transmissão, consegue reinfectar pessoas que se recuperaram da Covid-19, incluindo já vacinadas, e está presente em mais de 90 países

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A variante Gama foi identificada pela primeira vez no Brasil e também é considerada de preocupação. Ela possui mais de 30 mutações e consegue escapar das respostas imunológicas induzidas por imunizantes. Apesar disso, estudos comprovam que vacinas disponíveis oferecem proteção

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A variante Delta era considerada a mais transmissível antes da Ômicron. Identificada pela primeira vez na Índia, essa variante está presente em mais de 80 países e é classificada pela OMS como de preocupação. Especialistas acreditam que a Delta pode causar sintomas mais severos do que as demais

Fábio Vieira/Metrópoles
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron também foi classificada pela OMS como de preocupação. Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, número superior ao das demais variantes, é mais resistente às vacinas e se espalha facilidade

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Classificada pela OMS como variante de interesse, a Mu foi identificada pela primeira vez na Colômbia e relatada em ao menos 40 países. Apesar de ter domínio baixo quando comparada às demais cepas, a Mu tem maior prevalência na Colômbia e no Equador

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Apesar de apresentar diversas mutações que a tornam mais transmissível, a variante Lambda é menos severa do que a Delta, e é classificada pela OMS como de interesse. Ela foi identificada pela primeira vez no Peru

Josué Damacena/Fiocruz
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Localizada nos Estados Unidos, a variante Épsilon é considerada de interesse pela OMS. Isso porque a cepa possui a capacidade de comprometer tanto a proteção adquirida por meio de vacinas quanto a resistência adquirida por meio da infecção pelo vírus

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As variantes Zeta, identificada no Brasil; Teta, relatada nas Filipinas; Capa, localizada na índia; Lota, identificada nos Estados Unidos; e Eta não são mais consideradas de interesse pela OMS. Essas cepas fazem parte do grupo de variantes sob monitoramento, que apresentam risco menor

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O prazo para inserção das informações na plataforma é de até 15 dias. Portanto, os números ainda podem ser atualizados.

Na terça-feira (25/1), o Brasil registrou 487 mortes provocadas pela Covid – o maior número de notificações em um único dia desde 14 de novembro do ano passado, quando 731 óbitos foram contabilizados. A média está em 332 mortes ao dia, o que equivale a um aumento de 171% em comparação à taxa verificada há 14 dias.

No total, o Brasil perdeu 623.843 vidas para a doença e computou 24.311.317 casos de contaminação.

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