Covid: 59 milhões de brasileiros estão com reforço atrasado, diz Saúde
São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Paraná são as Unidades da Federação com maior número de pessoas sem a proteção extra
atualizado
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A dose de reforço da vacina contra a Covid-19 tem se mostrado essencial para proteção contra a Covid em geral – e a variante Ômicron em particular. Apesar disso, mais de 59 milhões de brasileiros elegíveis para a terceira dose ainda não receberam o imunizante.
O levantamento, elaborado pelo Ministério da Saúde, identificou cinco estados com mais pessoas com o reforço atrasado: São Paulo (15,7 milhões), Minas Gerais (5,3 milhões), Rio de Janeiro (4,9 milhões), Bahia (3,6 milhões) e Paraná (3 milhões).
A orientação da pasta, adotada no Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19, é de que a dose de reforço seja inoculada no mínimo quatro meses após a segunda dose. Ainda de acordo com o ministério, a dose extra já foi aplicada em 62,3 milhões de brasileiros, o equivalente a 39% da população acima de 18 anos.
Em São Paulo, o governo estadual começou a aplicar uma quarta dose em idosos acima de 80 anos. A medida, porém, ainda não é aconselhada pelo ministério.
“Até o momento, os especialistas não indicam a aplicação dessa chamada quarta dose, que para muitos seria a primeira dose do ano de 2022”, relembrou o ministro Marcelo Queiroga, na segunda-feira (14/3). A prioridade continua a ser aumentar a cobertura vacinal com as duas primeiras doses e o reforço.
“A equipe técnica tem trabalhado sobre esse assunto, no âmbito da CTAI-Covid, discutindo com especialistas. A secretária Rosana Melo tem me informado a respeito desses dados”, continuou o cardiologista.