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Casos de síndrome respiratória seguem em queda no Brasil, diz Fiocruz

Novo Boletim InfoGripe divulgado nesta quarta (24/8) indica que o país mantém tendência de controle das doenças na maioria dos estados

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
testagem teste de CoViD 19 voltada a assintomáticos - Teste de Covid-19
1 de 1 testagem teste de CoViD 19 voltada a assintomáticos - Teste de Covid-19 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Novo Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado nesta quarta-feira (24/8) aponta que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no país continuam baixos. A curva segue em um patamar similar ao de abril de 2022 – o mais baixo desde o início da epidemia de Covid-19 no Brasil.

O boletim ainda aponta tendência de queda de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) de longo prazo (últimas seis semanas) e crescimento na de curto prazo (últimas três semanas).

O estudo é referente à semana epidemiológica de 14 a 20 de agosto, com base nos dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até 22 de agosto.

Apesar do cenário positivo, o boletim destaca o aumento de casos na faixa etária de 0 a 11 anos, em especial no grupo de 5 a 11 anos, em diversos estados do Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste.

Estados 

Das 27 unidades federativas, apenas Acre e Roraima apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo até a semana analisada.

Entre os estados e o Distrito Federal, três apresentam estabilidade (DF, Espírito Santo e Paraná). Os demais têm indícios de queda na tendência de longo prazo até o mesmo período.

Foto de mapas coloridos
Mapa mostra tendência de queda dos casos de síndrome respiratória aguda pelo país

Tipos de vírus respiratórios

Os dados referentes aos resultados laboratoriais por faixa etária seguem apontando para o amplo predomínio do vírus Sars-CoV-2, especialmente na população adulta.

Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 2,1% para influenza A; 0,2% para influenza B; 5,6% para vírus sincicial respiratório (VSR); e 74,6% para Sars-CoV-2 (Covid-19).

Entre os óbitos, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi de 0,5% para influenza A; 0,5% para influenza B,; 0,2% para VSR; e 96,3% para Sars-CoV-2.

Vírus respiratórios usuais

Apesar das doenças mais preocupantes estarem controladas, números preliminares mostram que, em alguns estados das regiões centro-oeste e sul, observa-se o predomínio de resultados positivos para rinovírus.

Caso se confirme, isso apontaria para a retomada de vírus respiratórios usuais em função do retorno às aulas após o período de férias escolares.

“Embora sejam vírus de menor preocupação em comparação ao Sars-CoV-2 (Covid-19), tal cenário reforça a importância de cuidados mínimos, como boa ventilação das salas de aula e respeito ao isolamento das crianças com sintomas de infecção respiratória para tratamento adequado e preservação da saúde da família escolar”, comentou o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

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