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Casos de sarampo aumentaram 18% no país; 4 mortes foram registradas

Entre junho e agosto, Brasil teve 2.753 ocorrências, segundo o Ministério da Saúde. Distrito Federal registrou três

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1 de 1 Imagem colorida de criança com catapora - Metrópoles - Foto: Iuliia Mikhalitskaia/iStock

Entre junho e agosto, o Brasil teve 2.753 casos confirmados de sarampo, de acordo com o Ministério da Saúde, um aumento de 18% em comparação aos três meses anteriores. Desses, 2.708 (98,4%) ocorreram em São Paulo. Rio de Janeiro e Pernambuco aparecem em seguida com 15 e 12 casos, respectivamente. Já o Distrito Federal teve três casos da doença confirmados, ou seja, 0,1%.

O crescimento de casos se deve à confirmação clínica de suspeitas que foram investigadas. Juntos, os estados de São Paulo e Pernambuco registram quatro mortes por sarampo até o momento. As crianças eram menores de 1 ano de idade.

O Ministério da Saúde apresentou, na manhã desta quarta-feira (04/09/2019), balanço dos casos de sarampo no país, além de novas estratégias de bloqueio da doença a serem adotadas pelos estados. Entre as medidas, está a prioridade dada à vacinação de crianças com menos de 5 anos.

“Não estamos dizendo que não vamos vacinar os mais velhos, estamos dizendo que a prioridade são as crianças menores de 5 anos”, disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Kleber. Os dados foram importantes para concluir a prioridade das vacinações.

Não vacinados
Ao todo, 39.927.094 brasileiros não estão vacinados contra o sarampo, de acordo com dados da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), feito em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde. No Distrito Federal, a estimativa de não vacinados é de 516.805.

“O sarampo tem 23 tipos de genótipos diferentes, mas a vacina é a mesma, não tem alteração. Não temos nenhuma evidência de mutação do vírus causando maior letalidade. Temos acompanhado com laboratórios públicos”, garantiu o secretário.

 

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O país tem 322.457 crianças menores de 1 ano não vacinadas. Já no DF, são 25.716 que não tomaram nem a primeira dose da vacina. A estimativa equivale entre os anos de 1994 e 2019. Não há diferença, estatisticamente, entre sexo masculino e feminino.

“[Menores de 1 ano] É a faixa etária que pode evoluir para casos graves e óbitos. Por esse motivo, reiteramos a vacinação de crianças de 6 meses a 11 meses e 29 dias”, voltou a destacar o secretário. A população de 20 a 29 anos registrou 899 casos, o que representa, em relação ao coeficiente de incidência, 10,5% do total.

“Temos uma demanda para vacinar pessoas entre 1 ano e 39 anos de idade”, disse, ao destacar que o Ministério da Saúde estabeleceu uma lista de prioridade. Veja, a seguir, a ordem:

  1. Dose zero: todas as crianças de 6 meses a 11 meses e 29 dias devem ser vacinadas (dose extra);
  2. Primeira dose: crianças que completarem 1 ano ou após 30 dias da dose zero;
  3. Segunda dose: aos 15 anos de idade, última dose por toda a vida;
  4. Bloqueio vacinal seletivo: em até 72 horas em todos os contatos de caso suspeito
  5. Menor de 5 anos não vacinados ou com vacinação incompleta;
  6. Profissionais da saúde não vacinados ou com cartão incompleto. “Profissional tem que ter duas doses”, garantiu o secretário;
  7. De 6 a 29 anos não vacinados;
  8. De 6 a 29 com cartão incompleto;
  9. De 30 a 49 anos não vacinados.

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