1 de 1 Enterro Coletivo de Covid-19
- Foto: Vinícius Schimidt/Metrópoles
Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 1.308 mortes provocadas pela Covid-19, elevando a média de óbitos diários a 754. O número é 157% maior que o verificado há 14 dias.
É o maior número de mortes registradas em um único dia desde 29 de julho do ano passado, quando o país teve 1.318 vítimas da doença, e a maior média desde 23 de agosto passado, quando foram 765.
O número, entretanto, pode ser maior. Rio de Janeiro e São Paulo apresentaram problemas nos respectivos sistemas de informação e não tiveram os dados registrados neste sábado (5/2).
O país também computou 197.442 casos confirmados. A média móvel de casos nos últimos sete dias é de 179.807.
O número de casos voltou a crescer desde o fim do ano, quando a variante Ômicron chegou ao Brasil. Agora, um novo subtipo, ainda mais transmissível, preocupa as autoridades sanitárias.
Rio de Janeiro e Santa Catarina têm casos confirmados, um em cada estado, da linhagem BA.2 da variante Ômicron, da Covid. A Fiocruz divulgou, neste sábado, que fez a identificação por meio de técnica de sequenciamento genético.
O subtipo é até 33% mais transmissível do que a versão original da variante Ômicron (BA.1) e tem maior capacidade de infectar pessoas já vacinadas.
13 imagens
1 de 13
Desde o início da pandemia, dezenas de cepas da Covid-19 surgiram pelo mundo. No entanto, algumas chamam mais atenção de especialistas: as classificadas como de preocupação e as de interesse
Viktor Forgacs/ Unsplash
2 de 13
De acordo com a OMS, variantes consideradas de preocupação são aquelas que possuem aumento da transmissibilidade e da virulência, mudança na apresentação clínica da doença ou diminuição da eficácia de vacinas e terapias disponíveis
Morsa Images/ Getty Images
3 de 13
Já as variantes de interesse apresentam mutações que alteram o fenótipo do vírus e, assim, causam transmissões comunitárias, detectadas em vários países
Peter Dazeley/ Getty Images
4 de 13
Apesar da alta taxa de transmissão, a Ômicron possui sintomas menos agressivos que o coronavírus
Getty Images
5 de 13
Em setembro de 2020, a variante Alfa foi identificada pela primeira vez no Reino Unido. Ela possui alta taxa de transmissão e já foi localizada em mais de 80 países. Apesar de ser considerada como de preocupação, as vacinas em uso são extremamente eficazes contra ela
Aline Massuca/Metrópoles
6 de 13
Com mutações resistentes, a variante Beta também foi classificada como de preocupação pela OMS. Identificada pela primeira vez na África do Sul, ela possui alto poder de transmissão, consegue reinfectar pessoas que se recuperaram da Covid-19, incluindo já vacinadas, e está presente em mais de 90 países
Morsa Images/ Getty Images
7 de 13
A variante Gama foi identificada pela primeira vez no Brasil e também é considerada de preocupação. Ela possui mais de 30 mutações e consegue escapar das respostas imunológicas induzidas por imunizantes. Apesar disso, estudos comprovam que vacinas disponíveis oferecem proteção
NIAID/Flickr
8 de 13
A variante Delta era considerada a mais transmissível antes da Ômicron. Identificada pela primeira vez na Índia, essa variante está presente em mais de 80 países e é classificada pela OMS como de preocupação. Especialistas acreditam que a Delta pode causar sintomas mais severos do que as demais
Fábio Vieira/Metrópoles
9 de 13
Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron também foi classificada pela OMS como de preocupação. Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, número superior ao das demais variantes, é mais resistente às vacinas e se espalha facilidade
Andriy Onufriyenko/ Getty Images
10 de 13
Classificada pela OMS como variante de interesse, a Mu foi identificada pela primeira vez na Colômbia e relatada em ao menos 40 países. Apesar de ter domínio baixo quando comparada às demais cepas, a Mu tem maior prevalência na Colômbia e no Equador
Callista Images/Getty Images
11 de 13
Apesar de apresentar diversas mutações que a tornam mais transmissível, a variante Lambda é menos severa do que a Delta, e é classificada pela OMS como de interesse. Ela foi identificada pela primeira vez no Peru
Josué Damacena/Fiocruz
12 de 13
Localizada nos Estados Unidos, a variante Épsilon é considerada de interesse pela OMS. Isso porque a cepa possui a capacidade de comprometer tanto a proteção adquirida por meio de vacinas quanto a resistência adquirida por meio da infecção pelo vírus
Getty Images
13 de 13
As variantes Zeta, identificada no Brasil; Teta, relatada nas Filipinas; Capa, localizada na índia; Lota, identificada nos Estados Unidos; e Eta não são mais consideradas de interesse pela OMS. Essas cepas fazem parte do grupo de variantes sob monitoramento, que apresentam risco menor
Getty Images
Média móvel
Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação de especialistas para que a média móvel do dia seja comparada à de duas semanas atrás.
Variações na quantidade de mortes ou de casos de até 15%, para mais ou para menos, não são significativas em relação à evolução da pandemia. Já percentuais acima ou abaixo devem ser encarados como tendência de crescimento ou de queda.
Acompanhar o avanço da pandemia de Covid com base em dados absolutos de morte ou de casos está longe do ideal. Isso porque eles podem apresentar variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.
Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete.
O nome “móvel” é porque varia conforme o total de óbitos dos sete dias anteriores.
Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias no Telegram.
Quais assuntos você deseja receber?
Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:
1.
Mais opções no Google Chrome
2.
Configurações
3.
Configurações do site
4.
Notificações
5.
Os sites podem pedir para enviar notificações
Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?