Brasil tem 36.599 casos confirmados de coronavírus e 2.347 mortes
Atualização foi feita em boletim epidemiológico divulgado na tarde deste sábado (18/04). Taxa de letalidade é de 6,4%
atualizado
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O Ministério da Saúde atualizou os números da epidemia provocada pelo novo coronavírus no país neste sábado (18/04). O Brasil registra 2.347 mortes pela Covid-19 e 36.599 casos confirmados de pessoas infectadas pelo novo vírus. A pasta chegou a informar que eram 2.352 fatalidades, mas retificou a informação logo depois.
Após a posse do novo ministro da Saúde, Nelson Teich, o boletim epidemiológico da pasta foi divulgado nesta tarde sem a tradicional coletiva de imprensa para tratar do assunto.
Foram registrados 206 óbitos em 24 horas, além de 2.917 casos positivos. Taxa de letalidade atual está em 6,4%.
O maior número de casos se concentra em São Paulo, com 13.894 registros e 991 óbitos. Em seguida aparece o Rio de Janeiro, com 4.543 casos e 387 mortes; e o Ceará, com 1.034 confirmações e 176 mortos. Apesar de ter menos registros que o Ceará e estar na casa dos 2.193, Pernambuco teve mais vítimas: 205.
Em apenas sete dias, o número de vítimas no Brasil mais que dobrou. Na sexta-feira (17/04), a pasta informou que 2.141 pessoas já haviam morrido em consequência do novo coronavírus.
Pesquisa
A Comissão Nacional de Ética e Pesquisa (Conep) do Conselho Nacional de Saúde, ligada ao Ministério da Saúde, já aprovou a realização de 76 pesquisas sobre o novo coronavírus no Brasil entre 23 de março e a última terça-feira (14/04).
Desses, 21 são protocolos de tratamento que envolvem ensaios clínicos com mais de 8,7 mil pacientes de Covid-19. Os ensaios foram propostos por 17 instituições de pesquisa de cinco estados.
Entre elas estão centros renomados como a Faculdade de Medicina da USP, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Hospital Albert Einstein. Há estudos sobre o uso da cloroquina e da azitromicina em pacientes graves e pesquisas com o plasma sanguíneo de pessoas curadas.
Troca de ministro
Na quinta-feira (16/04), o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), decidiu demitir Luiz Henrique Mandetta (DEM) do cargo. Os atritos entre ele e Bolsonaro se intensificaram depois que Mandetta passou a defender o isolamento social como medida de prevenção à infecção.