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Brasil escolheu cobertura mínima em aliança mundial de vacinas

A iniciativa dava a possibilidade para governos solicitarem vacinas que poderiam atender de 10% a 50% da população

atualizado

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Hugo Barreto/Metropoles
Porta de sala do ministério saúde
1 de 1 Porta de sala do ministério saúde - Foto: Hugo Barreto/Metropoles

O governo brasileiro optou pela menor cobertura possível na aliança mundial de vacinas, a Covax. Os governos tinham a possibilidade de solicitar vacinas que poderiam atender de 10% a 50% das populações de seus países.

O Brasil escolheu solicitar a quantidade para 10% dos brasileiros, a menor taxa de cobertura permitida. As informações são do Uol.

“O ministério optou por assegurar o mínimo de 10%, mas é importante ressaltar que, conforme previsto no contrato de adesão, a pasta pode adquirir mais vacinas junto aos laboratórios que integram a aliança”, disse o Ministério da Saúde.

Apesar disso, não existe em Genebra previsão ou avaliação sobre qual poderia ser a demanda extra do governo brasileiro.

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Governo de São Paulo anunciou início da vacinação em janeiro de 2021
Em 2022, a farmacêutica Pfizer e o Ministério da Saúde iniciaram negociações para avaliar a compra do medicamento Paxlovid  para a rede de saúde brasileira
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Nesta quinta-feira (21/1), a Índia forneceu gratuitamente 1 milhão de doses da vacina para o Nepal. Butão e Maldivas também receberam o imunizante indiano

Daniel Schludi/Unsplash
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Governo de São Paulo anunciou início da vacinação em janeiro de 2021

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Em 2022, a farmacêutica Pfizer e o Ministério da Saúde iniciaram negociações para avaliar a compra do medicamento Paxlovid para a rede de saúde brasileira

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Caso o Brasil mude de ideia e opte por solicitar uma quantidade extra de vacinas, será necessário aguardar que o Covax atenda a todos os contratos assinados antes de abastecer um eventual novo pedido.

Aliança

A aliança foi lançada em abril com o intuito de garantir que os países em desenvolvimento pudessem ter acesso às vacinas e que os produtos não ficassem sob posse apenas das nações mais ricas. Os governos têm solicitado, em média, de 17% a 20% de cobertura de suas populações.

No início, o governo do Brasil não havia sequer informado sobre a primeira reunião da iniciativa. Senadores e deputados indagaram o Itamaraty sobre a ausência do país no acordo.

Depois de uma semana de indefinição e a sinalização de adiamento no processo, um acordo foi fechado com a Covax, em setembro, para a compra de 42 milhões de doses, o suficiente para 10% da população brasileira.

Em nota enviada ao Metrópoles, o Ministério da Saúde informou que a quantidade tem o intuito de “mitigar a competitividade e os altos preços na corrida pela vacina por parte dos países mais ricos, assim como os riscos decorrentes do desenvolvimento de uma vacina, devido à participação de mais de nove laboratórios.”

Além disso, destacou que “foi escolhida a opção de adesão que possibilitasse adquirir a vacina que viesse a ser registrada na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), trazendo maior vantajosidade à população brasileira.”

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