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Brasil assina acordo para combate à tuberculose ser prioridade do G20

País bateu recorde de mortes causadas pela tuberculose em 2021: foram 5 mil óbitos, de acordo com o Ministério da Saúde

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Registrados os 4 primeiros casos de tuberculose extensivamente resistente no Brasil Este bacilo da tuberculose é resistente aos 13 medicamentos tradicionalmente usados no tratamento da doença pela recomendação da OMS
1 de 1 Registrados os 4 primeiros casos de tuberculose extensivamente resistente no Brasil Este bacilo da tuberculose é resistente aos 13 medicamentos tradicionalmente usados no tratamento da doença pela recomendação da OMS - Foto: Spencer Platt/Getty Images

Junto à Índia e à Indonésia, o Brasil assinou acordo para tornar o combate à tuberculose prioridade na Agenda Global do G20. A chamada Coalizão de Líderes foi firmada durante a 36ª Reunião do Conselho de Parceria da Stop TB, braço das Nações Unidas que luta pelo fim da doença.

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, representou o governo brasileiro no encontro. “A proteção social e o respeito pela dignidade humana estarão no centro da agenda do governo. Essa abordagem provou ser eficaz na eliminação da tuberculose e de outras doenças associadas à pobreza”, afirmou.

O Ministério da Saúde divulgou, na última sexta-feira (24/3), a meta de eliminar a tuberculose até 2030, cinco anos antes da meta global. “Não estamos falando aqui de erradicação. Doenças que não têm vacina a gente elimina como problema de saúde publica, mas não erradica”, esclareceu Draurio Barreira Cravo, diretor do Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi).

Em 2021, o país bateu o recorde negativo de mortes pela doença: foram 5 mil óbitos, de acordo com a pasta. Já em 2022, o Brasil registrou 78 mil casos da doença, aumento de 4,9% em relação à 2021.

“[A tuberculose] continua a ser a segunda doença infecciosa que mais mata do mundo. Friso: ainda. Temos ferramentas para prevenção, diagnóstico e capacidade de ter tratamento. Por isso é lamentável que persista como problema de saúde pública”, destacou a ministra Nísia Trindade.

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