Backer: Secretaria de Saúde amplia apuração para novembro de 2019
O objetivo é saber se casos semelhantes foram registrados nos hospitais de Minas Gerais nos dois últimos meses do ano passado
atualizado
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As investigações da Secretaria de Saúde de Minas Gerais sobre a síndrome nefroneural, que teria ocorrido devido a ingestão de cerveja contaminada, foram ampliadas e vão considerar dados de novembro do ano passado de acordo o órgão estadual.
Os trabalhos visam precaução e serão conduzidos pela Subsecretaria de Vigilância em Saúde. o objetivo é fazer um levantamento de casos de novembro até agora e se esses possíveis casos tiveram relação com o consumo da cerveja Belorizontina, fabricada pela Backer. A orientação foi repassada a todos os médicos do estado.
Para a investigação, o governo do estado montou uma força-tarefa. Compõem o grupo especial que analisa a situação Polícia Civil, Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), Ministério Público, Vigilância Sanitária e Ministérios da Saúde e da Agricultura.
Já a investigação policial aborda outros aspectos. A Polícia Civil já identificou um boletim de ocorrência por ameaça de morte foi registrado na Polícia Militar de Minas Gerais, em 19 de dezembro, por um supervisor da cervejaria Backer contra um funcionário demitido da empresa. A polícia investiga a possibilidade de essa briga estar ligada à suposta contaminação da marca pela substância dietilenoglicol.
Até o momento, uma pessoa morreu e nove seguem internadas em hospitais da capital e região metropolitana com suspeita de terem bebido a cerveja. Todas apresentaram quadro de insuficiência renal e problemas neurológicos.