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Anvisa volta a analisar uso da Coronavac em crianças de 3 a 5 anos

Instituto Butantan entregou dados adicionais para a agência reguladora referentes ao pedido de autorização da vacina para público infantil

atualizado

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1 de 1 Imagem de mão segurando seringa - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Instituto Butantan entregou dados adicionais referentes ao pedido de autorização da vacina Coronavac, contra a Covid-19, doença causada pelo coronavírus, para crianças de 3 a 5 anos.

A informação foi divulgada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na manhã desta quinta-feira (2/6). O pedido inicial ocorreu em março deste ano.

“De acordo com a reunião realizada em 25 de maio, o Instituto Butantan submeteria formalmente os dados adicionais, para que a Anvisa dê seguimento à avaliação do pedido”, explica a agência reguladora, em nota.

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina
Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto
A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml
A identificação correta das doses para crianças de 5 a 11 anos é uma obrigação das autoridades públicas, que devem garantir ainda um treinamento eficiente para toda a equipe responsável
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Pais devem ficar atentos para evitar erros na aplicação do imunizante nos pequenos, já que eles têm uma dinâmica própria

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos

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Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina

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Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto

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A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml

Agência Brasil
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A identificação correta das doses para crianças de 5 a 11 anos é uma obrigação das autoridades públicas, que devem garantir ainda um treinamento eficiente para toda a equipe responsável

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De acordo com a Pfizer, a quantidade aplicada nas crianças foi cuidadosamente selecionada com base em dados de segurança e imunogenicidade

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Os estudos clínicos da farmacêutica indicaram menor possibilidade de reações adversas no uso de doses menores. As respostas imunológicas também se mostraram mais eficientes porque as crianças, normalmente, têm resposta imune mais robusta

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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave

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A Anvisa irá iniciar a análise técnica e avaliará a necessidade de nova discussão com as sociedades médicas.

“A Agência mantém o seu compromisso na avaliação das vacinas, fundamentando as suas ações na legalidade e nos parâmetros estabelecidos em suas normas, convergentes com as principais autoridades estrangeiras e com os princípios científicos”, frisa o texto.

Atualmente, a Coronavac é aplicada em crianças acima de 6 anos e que não tenham comorbidades.

A autorização para uso no público de 6 a 17 anos foi concedida em janeiro de 2022. O imunizante para adultos é utilizado desde janeiro de 2021.

O imunizante é produzido pelo Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

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