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Anvisa: sem registro de coágulos ligados à vacina de Oxford no Brasil

A agência monitorou cinco ocorrências, mas não identificou ligação entre o imunizante e registros de embolismo ou trombose

atualizado

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O diretor da Anvisa diz que devemos fazer tudo ao nosso alcance
1 de 1 O diretor da Anvisa diz que devemos fazer tudo ao nosso alcance - Foto: Michael Melo/ Metrópoles

Após a suspensão por arte de países europeus do uso da vacina de Oxford/AstraZeneca para a investigação do aparecimento de coágulos entre pessoas vacinadas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta segunda-feira (15/3) que não há registros de embolismo ou trombose comprovadamente ligados aos imunizantes contra a Covid-19 no Brasil.

De acordo com a agência, houve o monitoramento de cinco ocorrências suspeitas de tromboembolismo entre os quase 3 milhões de brasileiros que receberam a vacina de Oxford. A Anvisa ressaltou, no entanto, que não foi estabelecida até agora uma ligação de causalidade entre a vacina e os eventos.

“Anvisa está acompanhando e buscando informações junto às autoridades internacionais sobre possíveis eventos adversos relacionados ao uso da vacina de Oxford. Após relatos na Europa de suspeitas de casos de reações depois da administração da vacina contra a Covid-19 produzida pela AstraZeneca, um processo de investigação foi iniciado pelos países do continente”, apontou comunicado divulgado pela agência.

“Embora não haja, até o momento, evidências que apontem relação entre o uso da vacina e a ocorrência dos eventos adversos relatados, o uso do lote ABV5300 foi suspenso na Áustria, Estônia, Lituânia, Letônia e Luxemburgo como medida de precaução. A Dinamarca optou pela suspensão temporária do uso do imunizante. Por meio de sua área internacional, a Anvisa já solicitou informações sobre a investigação promovida na Europa”, ressaltou.

“O lote que teve o uso suspenso pelas autoridades europeias não veio para o Brasil. Nas bases nacionais que reúnem os eventos ocorridos com vacinas não há registros de embolismo e trombose associados às vacinas contra a Covid-19”, destacou a nota.

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Diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres
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Reunião da diretoria colegiada da Anvisa

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