Anvisa define composições de vacinas contra influenza para 2023
Atualização é necessária anualmente devido à grande quantidade de mutações do vírus em curto período de tempo
atualizado
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta quarta-feira (26/10), a composição das vacinas contra influenza que serão utilizadas em 2023. A atualização é necessária, uma vez que o vírus causador da gripe tem grande capacidade de mutação.
A composição aprovada pela agência deve seguir as orientações definidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “A OMS analisa todos os subtipos do vírus de gripe que circulam com maior intensidade para que seja possível melhorar a eficiência da imunização”, explica a Anvisa, em nota.
“A gripe continua a representar uma séria ameaça potencial à saúde pública”, destacou a relatora do processo, diretora Meiruze Freitas. “A vacinação é uma das medidas mais efetivas para a prevenção das hospitalizações mortes e também pode ajudar a proteger aqueles que são mais vulneráveis às doenças graves associadas à gripe.”
“Para o ano de 2023, as vacinas, produzidas a partir de ovos de galinha, devem utilizar as seguintes cepas: Influenza A/Sydney/5/2021 (H1N1) pdm09; ou Influenza A/Darwin/9/2021 (H3N2); ou Influenza B/Áustria/1359417/2021 (linhagem B/Victoria)”, definiu a autarquia. Já os imunizantes não baseados em ovo devem conter a cepa do vírus A (H3N2) semelhante ao vírus Influenza A/Darwin/9/2021 junto às cepas A (H1N1) e B.
“Para as vacinas quadrivalentes contendo dois tipos de cepas do vírus Influenza B deverão conter um vírus similar ao vírus Influenza B/Phuket/3073/2013 (B/linhagem Yamagata), adicionalmente aos três tipos de cepas obrigatórias para as vacinas trivalentes”, complementa a Anvisa.