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Anvisa autoriza fabricação de novo medicamento à base de cannabis

No total, a Anvisa já aprovou 23 produtos de cannabis no país. Fármaco não poderá conter mais do que 0,2% de THC

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Foto de pessoa com jaleco segurando conta gotas com óleo de cannabis - Metrópoles
1 de 1 Foto de pessoa com jaleco segurando conta gotas com óleo de cannabis - Metrópoles - Foto: Reprodução/DPE-SC

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta segunda-feira (28/11), a fabricação de mais um produto medicinal à base de cannabis. Chamado Canabidiol Ease Labs 100mg/mL, o produto aprovado não poderá conter mais que 0,2% de tetrahidrocanabinol (THC), o princípio ativo que está relacionado ao uso recreativo da planta.

A medicação será fabricada pelo laboratório farmecêutico Ease Labs, de Belo Horizonte, e comercializado em forma de solução oral. Ele estará disponível em farmácias e drogarias, exclusivamente mediante prescrição médica –com receita especial do tipo B, identificada com a cor azul.

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Segundo especialistas, a cannabis tem substâncias, como os canabinoides, capazes de agir e desencadear reações em diversas áreas do corpo, como o cérebro
A cannabis apresenta três espécies: ruderalis, indica e sativa, sendo as duas últimas as mais populares. No caso da sativa, pode-se ainda destacar o canabidiol, que tem efeito relaxante e, por isso, é utilizado com fins terapêuticos
Além do canabidiol, na cannabis sativa é possível encontrar tetrahidrocanabidiol, substância com capacidade de gerar sensações de prazer, alívio, euforia, entre outras
Na indústria farmacêutica, as propriedades da cannabis podem funcionar como anticonvulsivo, analgésico e sedativo no tratamento de doenças, tais como: epilepsia, esquizofrenia, esclerose múltipla, Parkison e dores intensas
Por esses motivos, cada vez mais países têm regulamentado o uso da substância para tratamento de enfermidades, apesar de muitos ainda proibirem a utilização da cannabis para fins recreativos
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A Cannabis, também conhecida como planta da maconha, tem origem asiática repleta de polêmicas. Socialmente marginalizada, sob a luz da ciência, no entanto, apresenta potencial medicinal para tratar diversas patologias

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Segundo especialistas, a cannabis tem substâncias, como os canabinoides, capazes de agir e desencadear reações em diversas áreas do corpo, como o cérebro

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A cannabis apresenta três espécies: ruderalis, indica e sativa, sendo as duas últimas as mais populares. No caso da sativa, pode-se ainda destacar o canabidiol, que tem efeito relaxante e, por isso, é utilizado com fins terapêuticos

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Além do canabidiol, na cannabis sativa é possível encontrar tetrahidrocanabidiol, substância com capacidade de gerar sensações de prazer, alívio, euforia, entre outras

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Na indústria farmacêutica, as propriedades da cannabis podem funcionar como anticonvulsivo, analgésico e sedativo no tratamento de doenças, tais como: epilepsia, esquizofrenia, esclerose múltipla, Parkison e dores intensas

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Por esses motivos, cada vez mais países têm regulamentado o uso da substância para tratamento de enfermidades, apesar de muitos ainda proibirem a utilização da cannabis para fins recreativos

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Canadá, Estados Unidos, Alemanha, Holanda, Dinamarca, Itália, Espanha, Bélgica, Portugal, entre outros países europeus, permitem, com regras próprias, a utilização da maconha para uso medicinal

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Na América Latina, países como Argentina, Uruguai, Colômbia, Jamaica, Equador e México, por exemplo, também liberam a cannabis para fins medicinais e terapêuticos

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Cada estado define as especificidades em torno da utilização da maconha medicinal, mas, no geral, as autorizações funcionam de duas maneiras: permissão apenas para uso terapêutico e medicinal ou liberação também para uso recreativo

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No Brasil, a Anvisa permite a importação e o uso da substância em alguns remédios desde 2014. Até então, as plantas ainda precisavam ser trazidas do exterior. No entanto, em 2021, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 399/2015, que autorizou o cultivo de Cannabis sativa no Brasil para fins medicinais, veterinários, científicos e industriais

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Por aqui, para realizar a compra de medicamentos ou produtos derivados de cannabis (ambos com fins medicinais) é necessário ter prescrição médica. Além disso, é preciso ter condições para adquirir os produtos, uma vez que o valor a ser desembolsado pode alcançar quatro dígitos

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Cannabis: Anvisa aprova primeiro remédio com teor de THC acima de 0,2%

Com a aprovação mais recente, a agência já aprovou 23 produtos de cannabis, dos quais nove são à base de cannabis sativa e 14 de canabidiol. Os fármacos contribuem com tratamentos de insônia, ansiedade, dores crônicas, entre outras doenças.

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