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Anvisa analisa 6 pedidos de registro de teste para varíola dos macacos

Autarquia tem priorizado a análise de kits para diagnosticar a doença, uma vez que o sistema de saúde não conta com testes específicos

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imagem de tubos de ensaio sinalizando resultado positivo para varíola dos macacos
1 de 1 imagem de tubos de ensaio sinalizando resultado positivo para varíola dos macacos - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Até o momento, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu seis pedidos de registro de testes para detecção da varíola dos macacos. Áreas técnicas do órgão fazem a análise das solicitações.

A Anvisa tem priorizado a análise de kits para diagnósticos da doença, também conhecida como monkeypox, desde o fim de julho. A medida tem como objetivo agilizar o enfrentamento do vírus, já classificado pelo Ministério da Saúde com o nível mais alto de classificação para emergências de saúde, considerada “ameaça de relevância nacional com impacto sobre diferentes esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), exigindo uma ampla resposta governamental”.

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC),  "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração

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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"

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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação

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Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo

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Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados

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Os dois primeiros produtos a entrar com pedido foram os ensaios moleculares Viasure Monkeypox virus Real Time PCR Detection Kit, fabricado pela espanhola CerTest Biotec e o Monkeypox Virus Nucleic Acid Detection Kit, da chinesa Shanghai BioGerm Medical Technology Co. A autarquia analisou os testes de forma preliminar e aguarda retorno das empresas sobre informações solicitadas.

O também ensaio molecular Standard M10 MPX/OPX foi o terceiro a ser apresentado, com produção nacional pela Eco Diagnóstica, e está na fase de análise documental. Os dois pedidos mais recentes foram recebidos na quarta-feira (10/8). O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos enviou dois produtos: o Kit Molecular Monkeypox (MPXV) e o Kit Molecular 5Plex OPV/MPXV/VZV/MOCV/RP.

O outro é o primeiro teste rápido para detecção de antígeno, o Monkeypox Virus Antigen Rapid Test, também fabricado pela Shanghai BioGerm.

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