Saúde anuncia ações para amenizar efeitos da seca e de queimadas

O Ministério da Saúde anunciou, nesta quarta-feira (11/9), ações para amenizar os efeitos da seca, do fogo e do calor. As orientações são direcionadas tanto para a população em geral quanto para profissionais de saúde.

Em entrevista coletiva, a ministra Nísia Trindade destacou que a pasta, juntamente com o Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) vão fazer reuniões diárias para trazer informações sobre os cuidados com a saúde neste período de aumento das queimadas e do calor.

As recomendações também vão trazer ações para serem implementadas pelos profissionais de vigilância em saúde ambiental, visando a proteção e monitoramento de saúde dos brigadistas florestais.

Recomendações para a população:

• Aumento da ingestão de água potável.
• Evitar atividades físicas em áreas abertas.
• Evitar locais próximos dos focos de queimadas.
• Evitar exposição prolongada onde se verificam fogo, quanto partículas e ar de pior qualidade.
• Para pessoas com comorbidades é recomendado cuidados maiores junto às equipes de saúde.
• Em caso de sintomas de náuseas, vômitos, falta de ar, tontura, confusão mental e dores intensas de cabeça, peito ou abdômen, é recomendado a busca por atendimento médico.

Recomendações para profissionais da saúde:

• Reforço ao atendimento nos serviços de atenção à saúde.
• Monitorar as informações de qualidade do ar, umidade relativa do ar e temperatura.
• Monitorar oferta e qualidade de água.
• Garantir à população acesso de água potável, com pontos de distribuição.
• Garantir a oferta adequada de pontos de hidratação e nebulização, avaliando a necessidade de novas estruturas junto ao serviços de saúde.
• Capacitar e orientar equipes de atenção à saúde, para compartilhar informações à população.

Na coletiva, o secretário de atenção especializada, Adriano Massuda, trouxe dados acerca do aumento de queixas sobre náuseas e vômitos na primeira quinzena de agosto. Em Goiás, houve um aumento de 46% das queixas, no Mato Grosso 58% e no Tocantins um aumento de 190% nos atendimentos.