Sarampo: 3º caso desde fevereiro alerta São Paulo para risco de surto
Diagnósticos são de transmissão autóctone – contaminação ocorreu dentro do Estado, pacientes não viajaram e não tiveram contato entre si
atualizado
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São Paulo – Desde fevereiro, três casos de sarampo foram registrados no estado de São Paulo. Os diagnósticos são de transmissão autóctone, o que significa que os pacientes não se contaminaram viajando e nem tiveram contato entre si. O governo teme a ocorrência de um surto da doença.
O diagnóstico mais recente da doença infecciosa viral foi feito nesta semana em Santos, no litoral paulista, segundo informações da Folha de S. Paulo. Um paciente dessa mesma cidade já tinha tido sarampo em março.
Em fevereiro, o primeiro caso da doença contagiosa foi identificado na capital de São Paulo. Antes desse registro, o Estado de São Paulo estava há oito meses sem ter casos de sarampo.
A cobertura vacinal da doença no estado vem caindo desde 2018, quando 81,8% das crianças até cinco anos tinham sido imunizadas com a segunda dose. Em 2019, foram 82,5%; em 2020, 67,1%; e, em 2021, 60,1%.
Surto
Nesse cenário, o governo teme um surto de sarampo no estado, de acordo com a Folha de S. Paulo. Por isso, uma nova campanha para vacinar crianças de até 5 anos está sendo desenvolvida.
Vacinação
Na segunda-feira (4/4), o Governo de São Paulo divulgou ações de vacinação contra sarampo durante a campanha de imunização de influenza. A partir dessa data, a vacina contra sarampo estava disponível para profissionais de saúde.
A partir de 3 de maio, serão imunizadas crianças de 6 meses a menores de 5 anos. “A meta é atingir 95% das crianças (público-alvo de 12,9 milhões) e atualizar a caderneta vacinal dos profissionais de saúde”, informou o governo em comunicado.