Sapucaí: 20 pessoas denunciam irmã de Léo Moura por entradas falsas
Irmã de Léo Moura está presa suspeita de estelionato. Lívia é acusada de vender entradas falsas para camarotes da Sapucaí
atualizado
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Até o momento, 20 pessoas foram até à 19ª DP (Tijuca) registrar queixa contra a irmã do ex-jogador de futebol Léo Moura, Lívia Moura. Ela foi presa na manhã dessa terça-feira (13/2), suspeita de estelionato. Ela é acusada de vender entradas falsas para camarotes na Sapucaí.
Lívia foi presa em casa, na Estrada dos Três Rios, em Jacarepaguá, na Zona Oeste, com várias pulseiras. O pedido de prisão temporária foi aceito pela Justiça, após o avanço das investigações policiais. Ela cobrava R$ 5 mil no ingresso para duas pessoas.
Irmã de Léo Moura prometia lista de convidados
De acordo com os relatos, Lívia dizia que os nomes dos compradores seriam colocados em uma lista de convidados. No entanto, ao chegar no local, as pessoas descobriam que se tratava de um golpe.
Uma das pessoas que foi até a delegacia disse que chegou a questionar Lívia sobre a forma de receber o ingresso, e ela respondeu que seria através de QR Code, enviado pelo WhatsApp. No entanto, o código nunca chegou.
O Camarote Número 1 afirmou em nota que a Lívia nunca trabalhou para a empresa e que não possui qualquer vínculo com ela. Também ressaltou que o site oficial é o único canal de compra de ingressos. Afirmou ainda que está acompanhando o caso e se colocou à disposição da polícia.
Sem tornozeleira
No início do mês de fevereiro, o Ministério Público do Rio (MPRJ) já havia solicitado a prisão domiciliar de Lívia, decretada em 2022, fosse convertida em preventiva. O motivo é que a acusada nunca colocou a tornozeleira eletrônica determinada pela Justiça para cumprir sua pena.
Segundo o requerimento do MPRJ, a acusada “não compareceu, tampouco justificou a sua ausência” do local destinado à instalação do dispositivo eletrônico.
Fraude no Rock in Rio
Conforme o inquérito da 16ª DP (Barra da Tijuca), Lívia Moura é apontada como a responsável por um esquema que clonou o site do próprio Rock In Rio para vender ingressos falsos.
De acordo com a Polícia Civil, nos primeiros dias do evento, pelo menos 19 pessoas tentaram entrar na Cidade do Rock com os bilhetes vendidos pelo site fraudulento atribuído à irmã do ex-jogador.
Segundo a 1ª Promotoria de Investigação Penal Territorial da Zona Sul e Barra da Tijuca, do MPRJ, Lívia praticou uma fraude contra milhares de pessoas, com estimativa de golpes na casa dos R$ 300 mil.
À época, o ex-jogador Léo Moura se pronunciou em suas redes sociais dizendo não compactuar com as atitudes da irmã.
“Só quero deixar claro novamente que os problemas da minha irmã são absolutamente dela, infelizmente para a tristeza da família. Não me envolvo e nem compactuo com isso. Se errou, que pague pelos erros e não cometa novamente”, disse o ex-jogador.