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São Paulo: vídeo mostra PM jogando corpo em vala

Corporação alega que, durante operação, 10 homens armados trocaram tiros com os militares e promete investigar o caso

atualizado

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Reprodução/Redes Sociais
Vídeo mostra PM jogando corpo de vítima dentro de vala em SP
1 de 1 Vídeo mostra PM jogando corpo de vítima dentro de vala em SP - Foto: Reprodução/Redes Sociais

Após um confronto na  comunidade do Dique de Caixeta, em São Vicente, no litoral paulista, um policial militar jogou o corpo de um jovem de 16 anos em uma vala. Vídeo que circula pelas redes sociais mostra o momento da ação.

Na operação, quatro rapazes morreram e um ficou ferido. De acordo com um dos moradores, três dos mortos eram adolescentes. A Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo investiga o caso.

No vídeo, quatro PMs se movimentam próximo ao córrego. Na parte final da gravação de 38 segundos, um deles joga na água o que parece ser um corpo.

Moradores da região lamentam o ocorrido na comunidade e pedem paz. Em entrevista ao G1, um deles, que não quis se identificar, revelou que a ação foi “descontrolada”. “Vieram para matar. Tanto que estavam todos rendidos, com a mão na cabeça, e foram alvejados mesmo assim. Não havia arma, pode perguntar para qualquer morador daqui”, afirmou.

Outro detalhou o momento da chegada dos PMs. “Eles jogaram na vala que é para dar hemorragia no buraco da bala e não ter chance de sobreviver. Os policiais chegaram com mochilas e as armas estavam lá dentro, para incriminar quem foi morto. Foi uma chacina, na verdade”.

Versão oficial
A PM alega que, durante operação, cerca de 10 homens armados trocaram tiros com os policiais. Moradores negam o confronto. Cinco pessoas foram atingidas, sendo que quatro morreram. Nenhum policial se machucou.

Por meio de nota, a PM informou que as imagens foram anexadas ao Inquérito Policial Militar, que investiga as circunstâncias pormenorizadas em que os fatos se deram.

A Secretaria de Segurança Pública afirmou que “todas as circunstâncias relativas aos fatos são investigadas“. “O referido vídeo foi anexado ao inquérito, e os policiais envolvidos estão afastados do serviço operacional”, finaliza o texto.

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