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São Paulo tem três casos de transmissão local de varíola dos macacos

Número foi confirmado pelo Ministério da Saúde na tarde desta quinta-feira (23/6); os pacientes são homens e estão isolados

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Dupla exposição de imagem de macaco prego e tubos de ensaio sinalizando resultado positivo para varíola dos macacos
1 de 1 Dupla exposição de imagem de macaco prego e tubos de ensaio sinalizando resultado positivo para varíola dos macacos - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

São Paulo – O Ministério da Saúde confirmou, na tarde desta quinta-feira (23/6), o registro de três casos de varíola dos macacos com transmissão local em São Paulo. Os pacientes são homens com idades entre 24 e 37 anos.

Os três infectados residem na capital paulista e não viajaram para países com casos confirmados. Os contatos dos pacientes estão sendo investigados para que a rede de transmissão possa ser rastreada.

Eles estão isolados e em observação pelas secretarias municipal e estadual de São Paulo.

Até o momento, o Brasil registra 14 casos de monkeypox, sendo 10 em São Paulo, dois no Rio Grande do Sul e dois no Rio de Janeiro. Onze contam com histórico de viagem para Europa e três são autóctones (de transmissão local).

O Ministério da Saúde informou ao Metrópoles que segue em articulação direta com o estado de São Paulo para monitoramento dos casos e rastreamento dos contatos por meio da Sala de Situação e do CIEVS Nacional. A pasta mantém a orientação de que casos suspeitos sejam notificados imediatamente.

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC),  "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração

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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"

Roos Koole/ Getty Images
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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação

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Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo

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Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados

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