São Paulo retorna à fase amarela e reabre comércio até o dia 31
Por três dias, o estado voltou a fechar tudo, com exceção dos serviços essenciais
atualizado
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São Paulo – Após três dias apenas com os serviços essenciais em funcionamento, o estado de São Paulo retornou nesta segunda-feira (28/12) à fase amarela da quarentena e reabriu o comércio. As medidas de restrições são adotadas com o objetivo de conter a pandemia de coronavírus.
Lojas, bares, restaurantes e parques poderão funcionar até a próxima quinta-feira (31/12), quando o estado aumenta novamente o rigor na quarentena por mais três dias, entre 1º e 3 de janeiro de 2021.
Na fase vermelha, com serviços mais restritos, até mesmo as padarias só podem funcionar por delivery ou encomenda. É proibido servir refeições pessoalmente.
Apenas a cidade de Presidente Prudente continua na fase vermelha por tempo indeterminado. O recuo na região foi anunciado em 22 de dezembro por causa do índice de 83,1% de ocupação nos leitos de UTI para pacientes com Covid-19.
Secretário de Saúde do estado, Jean Gorinchteyn reforçou a importância das medidas de prevenção. “O uso de máscaras, além do distanciamento entre as pessoas e evitar aglomerações é imperioso”, disse no último dia 22, ao anunciar as medidas restritivas para o período de fim de ano.
O aumento na restrição, segundo o governo, foi necessário por conta do aumento no número de casos registrado nos últimos dias.
Ao lado de Gorinchteyn, João Gabbardo, coordenador executivo do Centro de Contingência da Covid-19 em São Paulo, afirmou que as novas restrições servem como um “sinal para a população” diante da expansão da pandemia.
“É um sinal para a população de que nós estamos em uma fase bastante preocupante. Temos que mostrar para a população que a recomendação é ficar em casa e se deslocar o mínimo possível para as atividades essenciais”, afirmou.
São Paulo é o estado do país com mais diagnósticos positivos para a Covid-19 e óbitos por causa da doença. São 1,426 milhão de casos e 45,8 mil mortes.
Em todo país, o vírus já causou mais de 7,4 milhões de infecções e 191 mil falecimentos em decorrência da doença.