São Paulo registra 741 casos de Covid-19 na rede de ensino em 2021
O número foi identificado por sistema do governo nos meses de janeiro e fevereiro. Sindicato diz que dados podem ser maiores
atualizado
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São Paulo – De acordo com o Sistema de Informação e Monitoramento da Educação para a Covid-19 (Simed), ferramenta do governo do estado de São Paulo, entre os meses de janeiro e 13 de fevereiro de 2021, houve 741 casos de contágio por coronavírus em toda a rede de ensino (municipal, estadual e particular).
A rede particular de ensino teve autorização para a retomada no dia 1º de fevereiro; a estadual retomou no dia 8 de fevereiro. Na capital, a rede municipal voltou, em parte, na segunda-feira (15/2), mas por ter conselho de educação com monitoração própria, dados da capital não estão sendo monitorados.
Segundo o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, os números são baixos, visto o tamanho da rede de ensino em São Paulo.
“Na maioria das escolas, foi apenas um caso por unidade. A pessoa não pegou na escola, pode ter pego em qualquer outro lugar”, afirmou o secretário em entrevista a jornalistas nesta terça-feira (16/2).
Rossieli afirma que foram 357 escolas registrando apenas um caso, 28 colégios com dois casos e 11 unidades de ensino com mais de três casos.
De acordo com o governo, nove escolas estaduais tiveram que fechar as portas após casos de contágio, mas duas delas já retomaram as atividades.
Sindicato de professores rebate
Monitoramento do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) aponta 415 casos em apenas 244 escolas, com oito óbitos. A rede estadual tem mais de 5 mil unidades.
Publicação do sindicato do dia 12 de fevereiro afirma que “a Secretaria de Educação (Seduc) está escondendo os números do contágio pelo novo coronavírus nas escolas. A gestão escolar está sendo orientada a não divulgar esses números.”
A Apeoesp vai se reunir virtualmente no dia 19 de fevereiro para unificar sindicatos em greve. Professores entraram em greve no dia 8 de fevereiro.
A principal reivindicação da categoria é que o governo coloque os professores e profissionais de educação entre a população prioritária para receber vacina contra a Covid-19.