São Paulo muda regra, e aulas não serão suspensas por casos de Covid
Os casos suspeitos serão testados, e apenas os pacientes confirmados serão afastados por sete dias a partir do início dos sintomas
atualizado
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São Paulo – A prefeitura de São Paulo mudou nesta terça-feira (21/6) o protocolo para que escolas e outras instituições de ensino na cidade lidarem com casos de Covid-19.
As aulas em creches, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio e ensinos técnico e superior não serão mais suspensas quando forem confirmados diagnósticos da doença.
Publicada no Diário Oficial, a portaria número 377 é conjunta das secretarias municipais da Saúde e da Educação e revoga a portaria 380 sobre surtos de síndrome gripal (SG) por Covid-19.
“As alterações consideram a necessidade de promover a continuidade das aulas presenciais, visando salvaguardar a aprendizagem, saúde mental, nutrição e proteção das crianças e adolescentes em um ambiente escolar seguro”, divulgou a secretaria de saúde.
De acordo com o comunicado, as mudanças também foram possíveis devido à alta cobertura vacinal dos adultos e adolescentes e o avanço da imunização de crianças de 5 a 11 anos.
Mudanças
Além de não interromper as aulas, apenas os pacientes confirmados serão afastados por sete dias a partir do início dos sintomas.
O isolamento poderá ser interrompido após sete dias se a pessoa ficar 24 horas sem febre, sem uso de remédios antitérmicos e com redução dos sintomas respiratórios. O isolamento deve ser mantido até o décimo dia por pessoas sintomáticas.
Os contatos assintomáticos devem seguir com as atividades, mas serão monitorados diariamente pela instituição de ensino por 14 dias, após o último contato com o caso confirmado.
Máscara obrigatória
Caso haja mais de dois casos de Covid-19 em pré-escolas e creches, o uso da máscara de proteção se torna obrigatório para todos os adultos por 14 dias, contando a partir do diagnóstico mais recente.
Em instituições de ensino fundamental, médio, técnico e superior, a máscara também passa a ser obrigatória quando houver mais de dois casos de coronavírus diagnosticados. A obrigação abrange alunos e funcionários por 14 dias.
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