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São Paulo estuda antecipar feriados para frear a Covid-19 no município

O prefeito de São Paulo pede cooperação da população e reitera que a única medida eficaz de combate ao vírus é o isolamento

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Fábio Vieira/Especial Metrópoles
Bruno Covas (PSDB) e o governador João Dória (PSDB durante coletiva de vitoria eleicoes sp 7
1 de 1 Bruno Covas (PSDB) e o governador João Dória (PSDB durante coletiva de vitoria eleicoes sp 7 - Foto: Fábio Vieira/Especial Metrópoles

São Paulo – O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, afirmou na manhã desta quinta-feira (18/3) que estuda a viabilidade jurídica de antecipar cinco feriados municipais com objetivo de fazer com que as pessoas fiquem em casa e, consequentemente, conter a propagação da Covid-19.

No início da tarde, ele confirmou a antecipação, que vai valer a partir da próxima semana. De 26 de março a 4 de abril, não haverá dia útil em São Paulo. Os feriados antecipados cairão em 26, 29, 30 e 31 de março, além de 1º de abril. “Juntando com o feriado nacional de sexta-feira da paixão (2/4)”, acrescenta o prefeito Bruno Covas.

Em entrevista à Globo News, ele afirmou que se a cidade conseguir voltar a índices de isolamento registrados no início do ano passado, próximo de 70%, é possível obter bons resultados em cerca de duas semanas.

A taxa de isolamento na capital paulista ficou em torno de 45% no início desta semana. Segundo ele, só com a redução da circulação de pessoas será possível tratar todos os doentes e conter a letalidade na cidade.

“Sem isso não há leitos de UTI suficientes caso toda população fique doente ao mesmo tempo”, pontuou.

Covas também cobrou mais vacinas, especialmente do governo federal. Disse que a prefeitura está negociando a compra de imunizantes com laboratórios e ressaltou a dificuldade em conseguir adquirir insumos para os hospitais.

“A gente tem feito reuniões diárias para evitar que falte atendimento e material para isso, mas há limite. Não é possível dobrar nem quadruplicar a quantidade de leitos”, justificou.

Ele descartou a adoção de lockdown na cidade. Destacou que não há guardas suficientes para fazer fiscalização e ainda há ruas que começam em São Paulo e terminam em outro município, o que dificulta a medida restritiva.

 

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Covas acompanha vacinação de idosos acima de 90 anos
Covas acompanha vacinação de idosos acima de 90 anos
Prefeito Bruno Covas (PSDB) acompanha vacinação de idosos acima de 90 anos
Covas acompanha vacinação de idosos acima de 90 anos
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