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São Paulo anuncia delegacia para crimes de racismo e homofobia

Cidadãos poderão comunicar crimes relacionados a homofobia, transfobia e discriminação racial e religiosa na Delegacia da Diversidade

atualizado

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Divulgação/Governo do Estado de São Paulo
Governador de São Paulo, João Doria (PSDB)
1 de 1 Governador de São Paulo, João Doria (PSDB) - Foto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

São Paulo – Nesta quinta-feira (26/8), o governo de São Paulo lançou a Delegacia da Diversidade Online, que vai registrar ocorrências relacionadas à intolerância ou ao preconceito por gênero, sexo, raça e religião.

As denúncias poderão ser feitas no site www.delegaciaeletronica.policiacivil.sp.gov.br, onde a vítima clica em “comunicar ocorrência” e terá a opção “Delegacia da Diversidade”. A partir disso, poderá selecionar se é uma ocorrência envolvendo homofobia, transfobia, discriminação racial, por etnia ou por cor, por origem ou de caso de intolerância religiosa.

Casos de feminicídio não estão incluídos nesta área, e devem continuar sendo comunicados na Delegacia da Mulher.

Os registros serão direcionados para investigação na unidade especializada da capital ou nos Departamentos Estaduais de Investigação Criminal (DEICs) regionais.

Na capital, as investigações destes delitos serão feitas pela 2ª Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Raciais e de Delitos de Intolerância, do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), que agora vai se chamar 2ª Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Raciais, contra a Diversidade Sexual e de Gênero e outros Delitos de Intolerância.

Nesta unidade, serão 26 policiais, e o governo vai disponibilizar quatro novas viaturas ao local. O delegado Geral da Polícia Civil, Ruy Ferraz, disse que os policiais serão treinados e preparados para atendimento e investigação dos crimes relacionados à intolerância.

Ao anunciar a Delegacia da Diversidade, o governador João Doria (PSDB) disse que “todos merecem respeito” e se manifestou contra a intolerância. “O respeito é prova de amor, pessoas que têm a intolerância como marca são pessoas que odeiam e se odeiam, e dessas pessoas desejamos distância e a essas pessoas, a aplicação da lei”, falou.

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